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Governo do DF sanciona lei que autoriza compra do Banco Master pelo BRB

Publicado 20/08/2025 • 15:41 | Atualizado há 1 hora

Da Redação

KEY POINTS

  • O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou nesta quarta-feira (20) a lei que permite ao Banco de Brasília (BRB) comprar parte do Banco Master, além de abrir espaço para futuras aquisições em outras instituições financeiras no Brasil e no exterior.
  • A sanção foi integral, sem vetos ao texto aprovado pelos deputados distritais.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou nesta quarta-feira (20) a lei que permite ao Banco de Brasília (BRB) comprar parte do Banco Master, além de abrir espaço para futuras aquisições em outras instituições financeiras no Brasil e no exterior. A sanção foi integral, sem vetos ao texto aprovado pelos deputados distritais.

A proposta foi votada ontem pela Câmara Legislativa do DF em dois turnos. No primeiro, 15 parlamentares se posicionaram a favor e sete contra. Já no segundo, o placar ficou em 14 a 7. A decisão de levar o projeto ao plenário ocorreu após reunião entre líderes partidários e o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, realizada horas antes da votação.

O texto havia sido encaminhado ao Legislativo na semana passada pelo Executivo em regime de urgência. Com a aprovação e a sanção, o BRB está formalmente autorizado a avançar na negociação de aquisição de participação no Master, reforçando sua estratégia de expansão no setor financeiro.

Próximos passos

Com a aprovação, na noite de terça-feira (19), pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), e a sanção do governador Ibaneis Rocha, a aquisição do Banco Master pelo BRB agora depende do parecer do Banco Central. A expectativa é que a decisão seja divulgada ainda nesta semana.

Pelo acordo anunciado em 28 de março, o BRB pagará R$ 2 bilhões por 58% do capital do Banco Master, incluindo 49% das ações ordinárias e a totalidade das preferenciais.

Entrevista Exclusiva

Em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirmou que, com a aprovação do projeto de lei pela CLDF, “o conglomerado deve alcançar de imediato cerca de 15 milhões de clientes, número que pode chegar a 25 milhões nos próximos cinco anos”.

Segundo ele, não haverá mudanças imediatas para os correntistas. As alterações devem ocorrer apenas após a integração das operações, quando os clientes terão acesso a um portfólio ampliado de produtos e serviços.

O executivo destacou ainda a complementariedade entre as duas instituições. Enquanto o BRB tem atuação mais forte em crédito imobiliário, consignado, cartões e seguros, o Master é consolidado em câmbio, mercado de capitais e grandes empresas.

Essencial para o setor bancário

Rodrigo Loureiro, analista do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, aponta que a aquisição é “essencial” para o setor bancário e destaca quatro pontos principais da aquisição para a economia brasileira: concorrência e diversificação, menor dependência do consignado, portfólio variado e mais tecnologia.

“Unir as forças entre os dois negócios poderá ser um passo estratégico para o BRB se consolidar como um banco com potencial para crescer além dos limites do Distrito Federal, ampliando sua atuação em produtos corporativos, cartões de crédito e serviços digitais, ao mesmo tempo em que fortalece sua presença em regiões-chave do país“, apontou Loureiro. 

Veja um histórico do processo de compra do Banco Master pelo BRB

Março – Aprovação inicial

O Conselho de Administração do Banco de Brasília (BRB) aprovou a compra de uma participação majoritária no Banco Master, no valor aproximado de R$ 2 bilhões. O acordo previa a aquisição de 58% do capital total, incluindo 49% das ações ordinárias, com o objetivo de expandir a presença do BRB no mercado nacional.

Abril/maio – Primeiros obstáculos

A transação enfrentou questionamentos judiciais e regulatórios. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), entre outras entidades, solicitou a suspensão do negócio. A Justiça do Distrito Federal chegou a conceder liminar que impedia a assinatura do contrato definitivo, condicionando o avanço à aprovação prévia de órgãos como a Câmara Legislativa do DF.

Maio de 2025 – continuidade liberada

A liminar que bloqueava a assinatura do contrato foi derrubada, permitindo que a operação seguisse adiante. A decisão judicial destacou, porém, que a conclusão da aquisição ainda dependia das aprovações de órgãos reguladores, como o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Junho de 2005

A Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprova, sem restrições, a aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). 

13 de Julho de 2025

TJDFT volta a barrar a compra antes de um aval a Câmara Legislativa do DF e da assembleia de acionistas do BRB.

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