Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Idec alerta para risco de superendividamento com Pix parcelado
Publicado 08/09/2025 • 11:03 | Atualizado há 3 meses
Ações da Oracle sobem 5% com acordo para operação do TikTok nos EUA
Petróleo opera estável mesmo com falas de Trump sobre possível guerra com a Venezuela
União Europeia aprova pacote de ajuda de mais de US$ 105 bilhões à Ucrânia para os próximos dois anos
Banco do Japão eleva taxas de juros ao nível mais alto em 30 anos
Nike decepciona e puxa queda da Puma; Europa reage com cautela
Publicado 08/09/2025 • 11:03 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) manifestou preocupação com a proposta do Banco Central de consolidar o Pix parcelado como parte de sua agenda evolutiva. Para a entidade, a medida descaracteriza o sistema de pagamentos e cria riscos de superendividamento, sobretudo entre consumidores mais vulneráveis.
A crítica central é o uso da marca Pix, que nasceu como política pública de pagamentos gratuitos e instantâneos. Segundo o Idec, associá-la a uma operação de crédito com juros e encargos pode confundir o usuário.
O alerta surge em um momento em que os índices de inadimplência seguem elevados no Brasil. O Idec avalia que famílias de baixa renda, com menor acesso a cartões de crédito e serviços bancários, podem ser as mais impactadas pelo novo modelo.
“Um pagamento parcelado pode induzir o consumidor a acreditar que se trata apenas de dividir uma compra, quando na verdade está contratando um crédito com juros e riscos de inadimplência”, afirma a entidade.
Outro ponto destacado é a contratação imediata de crédito no ato do pagamento, sem tempo de reflexão sobre taxas e prazos. Para o Idec, isso contraria boas práticas recomendadas pelo próprio Banco Central.
As simulações disponíveis no mercado, segundo a entidade, mostram variações abusivas de juros, ausência de contratos completos e formatos de cobrança pouco claros. Reclamações já registradas em plataformas como o Reclame Aqui reforçam o problema.
O Idec defende que, se a funcionalidade for adiante, adote nome próprio e siga as mesmas regras aplicadas a outros produtos de crédito. Também pede limites de contratação, análise responsável de risco e mecanismos de proteção contra o superendividamento.
Além disso, a entidade sugere que a adesão só seja possível por iniciativa do usuário e que o tema seja amplamente debatido em consulta pública.
“O Pix é instantâneo, o crédito não pode ser”, resume a nota.
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
IPVA 2026: como consultar o valor em São Paulo? Confira o passo a passo
2
Greve dos Correios é confirmada em 9 estados; veja onde há paralisação
3
Brasil terá concorrente da Starlink e abre mercado de internet via satélite a partir de 2026
4
Mega da Virada: quanto custa apostar e concorrer ao prêmio?
5
Gigante de biotech dos EUA escolhe o Brasil para sediar hub global de pesquisa em nutrição infantil