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Executiva do Nubank que acabou com home office esteve no centro de outras polêmicas, veja

Publicado 12/11/2025 • 09:37 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Nubank demitiu 12 funcionários por justa causa em reunião virtual, no contexto do fim do home office defendido pela cofundadora Cristina Junqueira.
  • Junqueira já se envolveu em polêmicas, incluindo divulgação de conteúdo conservador em 2024 e comentários em 2020 sobre contratação de executivos negros, gerando críticas e retratação pública.
  • A cofundadora precisou se retratar publicamente, admitindo que não se expressou de forma adequada.

Divulgação Nubank

A reunião que terminou em barraco e na demissão de catorze funcionários é apenas o capítulo mais recente de uma sequência de polêmicas que o Nubank acumula nos últimos anos. A fintech que se projetou como símbolo de modernidade volta aos holofotes por razões que destoam da imagem que seu marketing cultivou.

O Nubank sempre se vendeu como um antídoto digital contra os bancos tradicionais. Mas, por trás dessa campanha, há um histórico de episódios que mancham essa imagem alternativa.

As demissões após o fim do home-office e as acusações do banco de tentativa de sabotagem por parte de funcionários, evidenciam que o clima interno não está nada bom. Mas as contradições do “roxinho” não estão limitadas à gestão do trabalho. A cofundadora Cristina Junqueira carrega um histórico que coloca em xeque o discurso de inclusão que o banco tanto promove.

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Diversidade limitada

Em 2020, no programa Roda Viva, da TV Cultura, ela afirmou ser “difícil contratar executivos negros com os requisitos técnicos necessários” e que o banco “não podia nivelar por baixo” — uma fala que expôs o abismo entre narrativa e prática, gerou forte reação pública e obrigou a executiva a se retratar.

Quatro anos depois, Junqueira voltou ao centro das atenções ao divulgar um evento da produtora Brasil Paralelo, reconhecida por sua linha ultraconservadora e por difundir teses negacionistas, gesto que reacendeu o debate sobre os valores que o Nubank diz defender.

Dentro da empresa, a reação foi negativa, os funcionários se insurgiram contra a associação e, fora dela, clientes ameaçaram encerrar contas. O CEO David Vélez saiu em defesa da sócia, afirmando que divergências devem ser enfrentadas com “melhores argumentos”, numa tentativa de apaziguar o conflito que acabou apenas aprofundando as divisões internas e reacendendo o desgaste na imagem do banco.

Autonomia controlada

Essa questão do fim do home-office confirmou as contradições do discurso que, por anos, sustentou a filosofia do “Nu way of working”, de prova de confiança e autonomia aos funcionários.

Na reunião do dia 6 de novembro, os trabalhadores foram surpreendidos com o aviso do fim do trabalho remoto, fato que gerou insatisfação, bate boca, ofensas e demissão de 12 pessoas.

Foi o fim do regime que seduziu profissionais de outros bancos e atraiu quem buscava fugir do relógio de ponto. Em 2023, a própria CEO Livia Chanes afirmou não haver motivos para voltar ao escritório.

Entre os gestos de modernidade e as crises sucessivas, o Nubank agora se vê diante do espelho a cada novo episódio, e o reflexo já não é tão nítido quanto o marketing prometeu.

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