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Emirates aposta alto na Boeing e encomenda US$ 38 bilhões em jatos
Publicado 17/11/2025 • 12:33 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 17/11/2025 • 12:33 | Atualizado há 5 horas
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Foto: Pexels
A Emirates informou nesta segunda-feira (17) que fez um pedido de 65 aeronaves adicionais do Boeing 777-9, no valor de US$ 38 bilhões pelos preços de lista, no dia de abertura do Dubai Airshow 2025.
A Emirates é a maior cliente da Boeing em jatos de fuselagem larga, e o anúncio de hoje eleva o total de encomendas da companhia aérea junto à fabricante para 315 aeronaves widebody.
Segundo a Emirates, o pedido representa “um enorme compromisso de longo prazo com a indústria aeroespacial dos Estados Unidos, gerando suporte para centenas de milhares de empregos de alto valor agregado no país ao longo da vida dos programas”.
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A medida deve ser bem recebida pela Administração Trump, que vem pressionando empresas no exterior a investir nos Estados Unidos. Aviões da Boeing frequentemente aparecem em acordos comerciais fechados pela administração. Coreia do Sul, Japão, Reino Unido, Malásia e Indonésia já fizeram grandes pedidos de aeronaves Boeing como parte de negociações comerciais.
O Boeing 777-9 é equipado com motores GE9X, e o pedido da Emirates eleva para 540 o total de unidades encomendadas desses motores junto à GE Aerospace, segundo comunicado da empresa.
“Já sendo a maior cliente mundial dos motores GE90 e GP7200, esse novo pedido de GE9X reflete a confiança da Emirates na nossa tecnologia e na nossa equipe”, afirmou Russell Stokes, presidente e CEO da divisão de motores comerciais e serviços da GE Aerospace, à CNBC.
“Estamos prontos para apoiar a Emirates de todas as formas, permitindo que ela aproveite a eficiência e a durabilidade das nossas soluções e serviços líderes do setor.”
Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente e CEO da Emirates Airline and Group, disse que o pedido demonstra “um compromisso de longo prazo e um testemunho da nossa parceria com a Boeing e a GE, e com a indústria aeroespacial dos EUA.”
A Emirates enfrenta atrasos prolongados no programa 777X da Boeing, considerado essencial para a renovação de sua frota. O pedido da companhia pode ter prazos de entrega estendidos até 2027, à medida que a Boeing continua lidando com desafios de certificação e problemas de produção.
A Emirates já gastou bilhões modernizando aeronaves mais antigas para preencher essa lacuna, e o presidente da companhia tem cobrado publicamente a Boeing por responsabilidade. Em entrevista no ano passado ao Dan Murphy, da CNBC, ele afirmou que a fabricante precisa “colocar a casa em ordem”.
Os atrasos aumentam a pressão sobre o novo CEO da Boeing, Kelly Ortberg, para estabilizar a produção e restaurar a confiança em meio a uma crise generalizada na cadeia de suprimentos da indústria.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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