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Mercado Livre de Energia: o que é e como ele pode reduzir sua conta de luz

Publicado 02/12/2025 • 09:42 | Atualizado há 32 minutos

KEY POINTS

  • Mercado Livre de Energia permite negociar preço, fornecedor, prazos e volume diretamente com geradores e comercializadores;
  • Economia potencial de até 30% e eliminação das Bandeiras Tarifárias tornam o ambiente livre mais competitivo
Energia

Nesse ambiente, o consumidor tem liberdade para definir preços, prazos, volumes e condições de pagamento - Foto: Freepik

Mercado Livre de Energia

O Mercado Livre de Energia é uma alternativa para consumidores que desejam negociar diretamente com geradores e comercializadores.

Nesse ambiente, o cliente tem liberdade para definir preços, prazos, volumes e condições de pagamento, deixando de depender exclusivamente da concessionária local para a compra da energia.

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De acordo com o Mercado Livre de Energia Elétrica, dentro do Ambiente de Contratação Livre (ACL), o consumidor paga apenas pelo uso da rede à distribuidora e firma contratos separados para adquirir energia. Assim, cada negócio define suas próprias condições comerciais, garantindo mais autonomia e previsibilidade na gestão elétrica.

Diferença entre ACL e ACR

O mercado brasileiro é dividido entre dois modelos:

  • ACR (Ambiente de Contratação Regulada), o consumidor é cativo, compra apenas da distribuidora e paga uma tarifa regulada pelo governo.
  • ACL (Ambiente de Contratação Livre), permite escolher fornecedor, negociar preços e montar contratos personalizados.

A grande diferença está na liberdade de escolha, no ACL, o consumidor define como quer contratar energia; no ACR, ele aceita as condições impostas pela distribuidora.

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Vantagens do Mercado Livre de Energia

A principal vantagem é a economia, ao negociar diretamente com fornecedores, as empresas podem reduzir a conta de luz em até 30%. Além disso, o mercado livre oferece:

  • Contratos personalizados conforme a necessidade da empresa;
  • Maior previsibilidade de custos;
  • Isenção das Bandeiras Tarifárias, evitando cobranças adicionais em períodos de escassez energética.

Entrar no ACL significa transformar a energia em um insumo estratégico, a empresa deixa de ser dependente do mercado cativo e passa a decidir quanto pagar, quem será o fornecedor e por quanto tempo.

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Como os preços são formados no Mercado Livre de Energia?

Os preços praticados no Mercado Livre de Energia seguem uma lógica diferente da que existe no mercado cativo. Nesse ambiente, o valor da energia não é imposto por regras tarifárias, mas definido diretamente entre quem vende e quem compra.

Segunda a EDP, as negociações acontecem por meio de contratos firmados em R$/MWh, que podem ter prazos mais curtos ou mais longos, permitindo ao consumidor escolher as condições que melhor se encaixam na sua estratégia.

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Essa liberdade traz um elemento importante, que é a variação constante dos preços. Como o custo depende da oferta e da demanda, momentos de maior disponibilidade de energia tendem a reduzir os valores, enquanto períodos de menor oferta costumam elevar os preços.

Por isso, acompanhar o movimento do mercado é essencial para aproveitar as melhores oportunidades.

Mesmo assim, é importante lembrar que o valor final não inclui apenas o preço da energia. Encargos setoriais, transmissão e outros custos podem impactar o total.

Novas regras para quem migrar ao mercado livre

A nova lei avança na abertura gradual do mercado livre de energia para consumidores de baixa tensão e estabelece regras para garantir uma transição segura.

Pelo texto, quem migrar para o mercado livre deverá contratar 100% da sua carga com fornecedores habilitados e o descumprimento dessa exigência poderá gerar penalidades previstas na Lei 9.427, explica a reportagem do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

O governo ainda poderá flexibilizar esse critério por regulamento, desde que a segurança do abastecimento seja preservada. A legislação também formaliza o Supridor de Última Instância (SUI), agente autorizado e fiscalizado pela Aneel, responsável por atender consumidores em situações emergenciais, como a saída inesperada de um representante varejista.

Outra mudança importante é a regra para os efeitos da sobrecontratação ou exposição involuntária das distribuidoras decorrentes da migração de consumidores ao mercado livre. Os impactos financeiros serão rateados entre consumidores dos ambientes regulado e livre, por encargo proporcional ao consumo de energia.

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Ainda assim, a possibilidade de negociar e buscar o melhor custo-benefício faz do Mercado Livre de Energia uma alternativa estratégica para empresas que querem controlar gastos e otimizar investimentos em energia.

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