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‘Desarmem ou paguem’: Trump ameaça Irã e Hamas em reunião com Netanyahu

Publicado 29/12/2025 • 22:00 | Atualizado há 5 horas

KEY POINTS

  • Trump recebeu Benjamin Netanyahu para selar o que chamou de "a parceria mais forte da história entre as duas nações".
  • Sobre o conflito em Gaza, Trump foi categórico ao estabelecer um prazo para o desarmamento do Hamas.
  • Trump alertou que os EUA estão monitorando cada passo da reconstrução de infraestruturas iranianas e que não hesitaria em usar seu poder aéreo mais avançado se o regime tentar retomar seu programa nuclear.

Reprodução/Times Brasil

Donald Trump

Em uma reunião de cúpula nesta segunda-feira (29) em sua residência em Mar-a-Lago, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para selar o que chamou de “a parceria mais forte da história entre as duas nações”.

Pela primeira vez em quase 80 anos, o governo de Israel concedeu sua maior honraria civil a um não israelense. Netanyahu destacou que Trump “quebrou convenções” para proteger o povo judeu, enquanto o presidente americano retribuiu os elogios chamando o aliado de “Primeiro-Ministro de guerra do mais alto nível”.

“Se você tivesse 8 de 10 primeiros-ministros na posição dele agora, você não teria mais Israel. Israel não existiria. Você precisava de um homem muito especial para passar por este terrível desastre”.

Trump reforçou que a harmonia entre as duas administrações é total, afirmando que “há muito pouca diferença” entre a visão de Washington e a de Tel Aviv para o futuro da região.

Ultimato ao Hamas e o plano para Gaza

Sobre o conflito em Gaza, Trump foi categórico ao estabelecer um prazo para o desarmamento do Hamas, colocando figuras de sua extrema confiança, Jared Kushner e Steve Witkoff, na linha de frente da negociação. O presidente alertou que, caso o acordo não seja cumprido, a resposta será devastadora.

“Eles vão receber um período muito curto de tempo para desarmar. Se não o fizerem, como concordaram, então serão pagos, e nós não queremos isso. Mas eles têm que desarmar em um período bastante curto”.

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O presidente também comentou sobre o futuro da população de Gaza, citando pesquisas que indicam o desejo de muitos moradores de deixar a região. Ele evitou polêmicas sobre o destino dessas pessoas, mas pontuou que “se tivessem a oportunidade de viver em um clima melhor, eles se mudariam”.

Avisos ao Irã e geopolítica regional

A maior ameaça da tarde foi dirigida a Teerã. Trump alertou que os EUA estão monitorando cada passo da reconstrução de infraestruturas iranianas e que não hesitaria em usar seu poder aéreo mais avançado se o regime tentar retomar seu programa nuclear.

“Eu espero que o Irã não esteja tentando se estruturar novamente. Nós sabemos exatamente para onde eles estão indo, o que estão fazendo. Eu não quero gastar combustível em um B-2. É uma viagem de 37 horas, mas se eles estiverem fazendo isso, estão cometendo um grande erro.”

Curiosamente, Trump elogiou o papel do presidente turco Erdogan na remoção de figuras hostis na Síria e demonstrou otimismo com o novo líder sírio, a quem chamou de “cara forte”, acreditando em uma futura convivência pacífica na fronteira com Israel.

Expansão dos Acordos de Abraham e Arábia Saudita

O presidente previu uma rápida expansão dos Acordos de Abraham em 2026, citando que as conversas com grandes potências árabes já estão avançadas. O foco principal permanece na Arábia Saudita e na normalização das relações com Israel.

“Os Acordos de Abraham serão expandidos, e serão expandidos bastante rapidamente. A Arábia Saudita é ótima. Eles têm um grande líder e em algum momento eles irão assinar”.

Para Trump, essa paz regional só é possível porque o poder do Irã foi “muito reduzido”, permitindo que as nações árabes negociem sem a “sombra escura” que pairava sobre o Oriente Médio em governos anteriores.

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