CNBC
O que é o Data Center Pecém? Megaprojeto e que vai atrair gigantes como o TikTok para o Brasil

CNBCDe spa de dados a servidores no espaço: crise de energia redesenha a computação em nuvem

Notícias do Brasil

Justiça Federal rejeita indenização bilionária a usina por preços da Petrobras

Publicado 30/12/2025 • 21:10 | Atualizado há 5 horas

KEY POINTS

  • A decisão proferida pela 5ª Vara Federal Cível do Distrito Federal negou que a União deva compensar empresas privadas pelos reflexos econômicos de políticas públicas e estabelece um precedente crucial para os cofres públicos.
  • A empresa sucroalcooleira alegava que o controle dos preços da gasolina prejudicou a competitividade do etanol, já que o combustível fóssil serve como parâmetro de preço para o biocombustível.

Freepik

Bombas de combustível

A Justiça Federal acatou os argumentos da Advocacia-Geral da União (AGU) e rejeitou o pedido de indenização de uma usina de etanol que questionava a política de preços da Petrobras adotada entre 2011 e 2014.

A decisão proferida pela 5ª Vara Federal Cível do Distrito Federal negou que a União deva compensar empresas privadas pelos reflexos econômicos de políticas públicas e estabelece um precedente crucial para os cofres públicos.

A empresa sucroalcooleira alegava que o controle dos preços da gasolina prejudicou a competitividade do etanol, já que o combustível fóssil serve como parâmetro de preço para o biocombustível. A usina buscava receber a diferença entre os preços praticados e aqueles que teriam ocorrido sem a intervenção estatal.

Contudo, o magistrado sentenciou que o empresário assume os riscos do ambiente econômico e regulatório ao ingressar em um setor, não cabendo indenização por flutuações previsíveis de mercado.

Impacto financeiro e “litigância excessiva”

A AGU identificou que este caso é apenas a “ponta do iceberg”, existindo pelo menos outros 41 processos semelhantes tramitando no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). O advogado da União, Marcos Pires de Campos, destacou que a decisão evita um impacto bilionário, pois reconhece que a atuação do Estado na economia é um “risco normal” para agentes privados.

Leia mais:
Governo devolve R$ 2,8 bilhões a aposentados por descontos indevidos do INSS
SoftBank conclui aporte de até US$ 22,5 bilhões na OpenAI

Além de negar a indenização, a Justiça aplicou uma medida severa contra o que considerou uma tentativa de reduzir os riscos da ação: o valor da causa foi alterado de R$ 150 mil para R$ 50 milhões.

Com essa atualização, a usina foi condenada a pagar honorários advocatícios calculados sobre o novo montante, o que, segundo a AGU, serve para desestimular “ações temerárias” e a litigância excessiva contra a União.

Risco ordinário da atividade empresarial

A sentença definiu que toda atuação estatal — seja via tributação, investimentos ou regulamentação — gera impactos nos agentes privados, e que esses reflexos são inerentes à dinâmica do Estado.

No caso do setor de combustíveis, o magistrado reforçou que o setor sucroalcooleiro está permanentemente sujeito às variações do petróleo, sendo este um risco ordinário e previsível. Indenizar tais reflexos, segundo a decisão, acabaria por inviabilizar qualquer tipo de política pública no país.

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:


🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no

MAIS EM Notícias do Brasil

;