O presidente Donald Trump disse nesta segunda-feira (12) que a China “concordou em se abrir para os negócios americanos” depois que ambos os países concordaram em cortar temporariamente a maioria das tarifas sobre os produtos um do outro.
Trump ofereceu poucos detalhes sobre esse acontecimento, mas disse que era “talvez o ponto mais importante” das negociações comerciais de alto nível entre as duas superpotências em Genebra, Suíça, no fim de semana.
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Trump indicou que esses supostos compromissos ainda não foram concretizados.
“Temos que formalizar isso, mas eles concordaram em abrir a China”, disse ele na Casa Branca antes de assinar uma ordem executiva sobre os preços dos medicamentos nos EUA.
Os comentários de Trump na Casa Branca ocorreram horas após autoridades americanas e chinesas anunciarem ter fechado um acordo para suspender a maioria das tarifas e outras barreiras comerciais por 90 dias.
Os EUA concordaram em reduzir temporariamente as tarifas sobre a China de 145% para 30%. Pequim afirmou que reduzirá as tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%.
“Mas eles aumentariam substancialmente”, acrescentou Trump.
A parte americana do acordo reduz as tarifas “recíprocas” de Trump sobre a China para 10%. Os EUA também mantêm as tarifas de 20% impostas anteriormente devido a alegações sobre o papel da China no fornecimento de fentanil para os Estados Unidos.
Os EUA afirmaram que também manterão as tarifas que estavam em vigor para produtos chineses específicos, incluindo aço e alumínio, antes do início de abril.
A China também “suspenderá ou removerá as contramedidas não tarifárias” impostas aos EUA desde 2 de abril, segundo a Casa Branca.
As tarifas que Trump impôs à China em abril efetivamente estabeleceram um embargo comercial com um dos maiores fornecedores de bens dos EUA.
O acordo para suspender temporariamente as tarifas deve entrar em vigor na quarta-feira (14).
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
