Haddad apresenta a Lula novas medidas fiscais para cumprir meta
Publicado 20/05/2025 • 10:15 | Atualizado há 3 dias
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Publicado 20/05/2025 • 10:15 | Atualizado há 3 dias
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Segundo Haddad, essas medidas criam as condições para direcionar capital privado a atividades verdes e títulos sustentáveis. Ele citou ainda o que chamou de "Plano Safra turbinado", com reforço à agricultura familiar e à produção de alimentos saudáveis
Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou na última segunda-feira (19) as novas medidas fiscais para segurar os gastos e elevar a arrecadação. Haddad terá uma série de reuniões nesta semana para afinar as medidas, que podem ser apresentadas na próxima quinta-feira (22).
O ministro não adiantou valores. Apenas relembrou que, na quinta-feira, os Ministérios da Fazenda e do Planejamento aproveitarão a divulgação do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, para apresentar o quadro fiscal de 2025 e 2026.
“Dia 22 a gente vai dar ao público todo o quadro fiscal deste ano e projeção para o ano que vem também. Até quinta-feira sai tudo. Vamos ter várias reuniões esta semana para fechar e quinta-feira a gente divulga o quadro fiscal e o que for necessário”, comentou o ministro, ao retornar de reunião de cerca de três horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Tradicionalmente, o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas apresenta o quadro fiscal apenas para o ano corrente. O documento traz os valores a serem contingenciados (para cumprir a meta de resultado primário) ou bloqueados (para cumprir o limite de gastos do arcabouço fiscal).
Leia também: Brasil deve terminar o ano melhor do que estimado por projeções, avalia Haddad
Na semana passada, o ministro havia anunciado a intenção de enviar “medidas pontuais” para ajudar no cumprimento da meta fiscal de déficit zero neste ano. O atraso na apresentação das propostas ocorreu devido ao funeral do ex-presidente do Uruguai, José Mujica.
Segundo o ministro, as medidas pretendem lidar com “gargalos” que reduzem as receitas e aumentam as despesas do governo.
“Não dá nem para chamar de pacote, porque são medidas pontuais”, comentou Haddad na semana passada.
Haddad negou ter discutido na reunião desta tarde com Lula a compensação para os descontos indevidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De 2019 a 2025, foram retirados cerca de R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas para associações e entidades. O governo estima quanto desse desconto foi retirado sem a autorização do segurado.
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