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‘É apagar incêndio’: professor da FGV alerta para limites das ações fiscais do governo
Publicado 23/05/2025 • 18:26 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 23/05/2025 • 18:26 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Gesner Oliveira, sócio da GO Associados e Professor da FGV, avaliou como essenciais as medidas de contingenciamento e bloqueio anunciadas pelo governo, que somam R$ 31 bilhões. “São medidas temporárias, embora absolutamente necessárias, porque é preciso fechar o déficit das contas públicas”.
Segundo Oliveira, o valor se refere a uma combinação de corte de despesas e tentativa de compensação via aumento do IOF. O sócio da GO Associados apontou fragilidades na estratégia de elevação do imposto: “A parte que não foi bem desenhada e que deveria ser melhor estudada foi a do IOF, que ainda gerará uma receita, mas não serão os 20 bilhões este ano. Foi uma medida emergencial, de apagar incêndio, mas aumenta o custo financeiro das empresas, que já enfrentam uma verdadeira asfixia”.
Para o especialista, o principal desafio fiscal está no modelo de gastos públicos. “É impossível que o Executivo só tenha uma fração muito pequena do orçamento que pode mexer. Isso acaba comprimindo o investimento, que é fundamental. É preciso dar mais flexibilidade ao orçamento, desindexar e cortar a máquina pública, que historicamente é inchada”.
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Sobre os efeitos econômicos do aumento do IOF, ele destacou possíveis impactos negativos na atratividade do país. “É um tipo de imposto que vinha sendo eliminado gradualmente em linha com a OCDE. Ele sinaliza restrições ao movimento de capitais, o que não é positivo para um país que precisa de investimento. Gera ruído e distorções”.
Gesner também falou sobre a inflação elevada. “A mediana das expectativas aponta para algo em torno de 5,5%, quando o teto da meta é 4,5%. Isso naturalmente é preocupante. Sem uma reforma fiscal mais profunda, o governo continuará recorrendo a mecanismos emergenciais que não resolvem o problema estrutural das contas públicas”.
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