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Cautela domina o mercado antes de Copom e falas de Powell
Publicado 18/06/2025 • 17:57 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 18/06/2025 • 17:57 | Atualizado há 8 horas
KEY POINTS
Em dia marcado pela expectativa com as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, as taxas futuras de juros encerraram a sessão desta quarta-feira com variações mistas, refletindo a cautela dos investidores. O Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia a nova taxa Selic após o fechamento do mercado, enquanto o Federal Reserve já confirmou a manutenção dos juros, sinalizando dois cortes ainda neste ano, apesar de prever inflação mais alta.
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Na B3, o movimento também foi de oscilação. O Ibovespa chegou a operar no campo positivo, mas recuava no início da tarde, com a queda das ações da Petrobras e de outras empresas do setor de petróleo, após o presidente Donald Trump afirmar que o Irã estaria aberto a negociações.
Já a Embraer avançava mais de 3%, impulsionada por um novo pedido de 60 aeronaves. A tensão no Oriente Médio continua no radar, podendo influenciar as decisões de política monetária caso afete o preço do petróleo e, por consequência, as expectativas de inflação.
Segundo pesquisa do BTG Pactual com 76 participantes, realizada nos dias 16 e 17 de junho, o mercado está praticamente dividido entre a manutenção (51%) e uma alta de 0,25 ponto percentual (49%) na reunião desta quarta-feira. Apesar do equilíbrio nas apostas, 62% dos respondentes avaliam que o Copom deveria elevar a Selic, indicando que mesmo entre os que projetam estabilidade há percepção de fundamentos que justificariam um ajuste residual.
A maioria acredita que, caso o Copom opte pela alta, o comunicado manterá a porta aberta, mas sinalizando baixa probabilidade de novo aumento em julho. Cerca de 46% esperam que o Comitê apresente um balanço de riscos neutro, enquanto 40% acreditam que o BC destacará riscos elevados sem sinalizar explicitamente assimetria altista.
Para julho, 96% dos participantes não esperam nova elevação da taxa básica. Para o fim de 2025, 90% projetam a Selic entre 14,50% e 15,00%, reforçando a expectativa de que, caso ocorra um aumento agora, ele seria o último do ciclo. O consenso também aponta que os cortes nos juros devem começar apenas em 2026.
Na avaliação dos participantes, o cenário fiscal não se alterou significativamente desde a última reunião, embora 37% apontem deterioração. Já em relação ao ambiente externo, o BTG diverge da maioria: enquanto 40% veem uma melhora moderada, o banco considera que o ambiente global tornou-se mais desafiador, com os preços das commodities mais pressionados e a guerra no Oriente Médio adicionando incertezas relevantes.
Na visão do mercado, a valorização recente do real – que saiu de R$ 5,70 para abaixo de R$ 5,50 – ajudou a conter pressões inflacionárias, especialmente nos bens industriais. No entanto, o BTG avalia que esse alívio cambial não é suficiente para alterar o balanço de riscos inflacionários, dado o núcleo elevado de serviços e as expectativas ainda desancoradas. Assim, o grau de restrição monetária necessário continua elevado.
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