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Juíza dos EUA barra proibição de Trump a estudantes estrangeiros em Harvard

Publicado 20/06/2025 • 19:36 | Atualizado há 1 dia

Raphael Panaro

KEY POINTS

  • Na sexta-feira, a juíza federal Allison Burroughs suspendeu por tempo indeterminado a tentativa de Donald Trump de barrar estudantes estrangeiros em Harvard, permitindo que continuem frequentando a universidade enquanto o processo judicial iniciado pela instituição segue em andamento.
  • Trump afirmou em rede social que está negociando um “acordo” com Harvard, sem revelar detalhes, mas disse que ele pode ser anunciado em breve e será “histórico” e positivo para o país, sugerindo um recuo parcial nas ações do governo.
  • O confronto faz parte de uma ofensiva mais ampla da administração Trump contra universidades de elite, com cortes de US$ 3,2 bilhões em subsídios e acusações de viés liberal; Harvard, que teve 27% de alunos internacionais em 2024-2025, alega retaliação por exercer seus direitos constitucionais.
Universidade de Harvard

Universidade de Harvard

Matthis Volquardsen/Pexels

Uma juíza federal suspendeu indefinidamente, nesta sexta-feira (19), a tentativa de Donald Trump de impedir que Harvard matricule estudantes estrangeiros – enquanto o presidente dos EUA afirmou que um “acordo” com a universidade está em andamento.

A decisão da juíza distrital Allison Burroughs permitirá que estudantes internacionais continuem frequentando a renomada universidade enquanto uma ação judicial movida por Harvard segue nos tribunais.

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Negociações e possíveis acordos

Trump, que cortou subsídios federais para Harvard e tentou diversas táticas para impedir a instituição de receber estudantes internacionais, disse que sua administração está em negociações com Harvard.

“Muitas pessoas têm perguntado o que está acontecendo com a Universidade de Harvard e suas grandes irregularidades que temos abordado, buscando uma solução”, disse Trump em uma publicação na sexta-feira (20) no Truth Social.

“Estamos trabalhando de perto com Harvard, e é muito possível que um Acordo seja anunciado na próxima semana ou algo assim”, ele disse. “Se um Acordo for feito com base nas discussões atuais, será ‘espantosamente’ HISTÓRICO, e muito bom para o nosso País.”

Trump não forneceu detalhes sobre o suposto “acordo”.

A batalha judicial entre harvard e a administração trump

A administração Trump tentou remover Harvard de um registro eletrônico de imigração de estudantes e instruiu embaixadas a negarem vistos para estudantes internacionais que esperam frequentar a universidade em Massachusetts.

Harvard processou o Departamento de Segurança Interna e outras agências para bloquear esses esforços, argumentando que eram ilegais e inconstitucionais.

Anteriormente, Harvard conseguiu duas ordens de restrição temporárias de Burroughs contra a tentativa do governo de barrar estudantes internacionais, e a juíza estendeu essa proteção com uma liminar preliminar na sexta-feira (20).

A importância dos estudantes internacionais para harvard

Estudantes internacionais representaram 27 por cento do total de matrículas em Harvard no ano acadêmico de 2024-2025 e são uma importante fonte de receita.

Nos documentos do tribunal, Harvard argumentou que as ações de Trump eram “retaliação por Harvard exercer seus direitos da Primeira Emenda ao rejeitar as demandas do governo para controlar a governança, o currículo e a ‘ideologia’ de seus professores e estudantes.”

Cortes financeiros e acusações contra universidades de elite

Junto com a campanha contra estudantes estrangeiros, a administração Trump também cortou cerca de US$ 3,2 bilhões (aproximadamente R$ 16 bilhões) em subsídios e contratos federais que beneficiavam a universidade e se comprometeu a excluí-la de qualquer financiamento federal futuro.

Harvard tem estado na linha de frente da campanha de Trump contra universidades de elite após desafiar os pedidos de Trump para submeter-se à supervisão de seu currículo, pessoal, recrutamento de estudantes e “diversidade de opiniões”.

Trump e seus aliados afirmam que Harvard e outras universidades de prestígio são bastiões irresponsáveis de viés liberal, anti-conservador e de antissemitismo.

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