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“Empresas não precisam se transformar, precisam se reinventar”, diz presidente da Accenture
Publicado 26/06/2025 • 17:33 | Atualizado há 10 horas
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Publicado 26/06/2025 • 17:33 | Atualizado há 10 horas
KEY POINTS
A transformação digital e a reinvenção dos modelos de negócios ocupam lugar central nas estratégias corporativas. Para empresas de consultoria e serviços especializados, como a Accenture, esse movimento é impulsionado pela inteligência artificial generativa e pela necessidade de novas competências profissionais.
“Empresas não precisam se transformar, precisam se reinventar”, afirmou Rodolfo Eschenbach, presidente da Accenture para o Brasil e América Latina, em entrevista ao Radar, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. Segundo o executivo, a inteligência artificial generativa amplia as possibilidades de inovação e exige uma revisão profunda nos modelos de operação e gestão.
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Eschenbach destacou que a Accenture tem atuado em três frentes principais para apoiar organizações nesse processo. A primeira envolve o uso de IA generativa para ganhos de eficiência, aplicado tanto nos serviços internos da consultoria quanto em projetos com clientes. “Estamos aplicando o próprio remédio”, disse.
O segundo foco está no desenvolvimento de produtos e serviços digitais com base em inteligência artificial. Um dos exemplos citados pelo executivo foi o lançamento do primeiro carro nacional com IA generativa, feito pela Volkswagen em parceria com a Accenture. Segundo ele, o projeto representa um novo capítulo na digitalização de produtos no Brasil.
A terceira frente de atuação é a requalificação da força de trabalho. Eschenbach explicou que, mais do que automação, o desafio atual é capacitar profissionais para formular perguntas certas, repensar processos e atuar em ambientes autônomos. Ele considera esse movimento fundamental diante das mudanças trazidas pela inteligência artificial.
Ao comentar sobre diversidade e propósito nas organizações, Eschenbach avaliou que esses temas deixaram de ser restritos a poucas empresas. “Ainda é um diferencial, mas está se espalhando no mundo dos negócios”, afirmou. Para ele, a diferença está na forma como as empresas utilizam esses princípios para engajar equipes e gerar soluções.
Sobre os setores mais avançados na aplicação de inteligência artificial, o executivo apontou o setor bancário brasileiro como referência, inclusive à frente de mercados como Estados Unidos e Canadá. Ele também citou os segmentos de mineração e consumo, que vêm adotando soluções baseadas em IA para otimizar processos e melhorar o relacionamento com clientes.
De acordo com Eschenbach, os bancos brasileiros, que já utilizam tecnologia para aproximação com os clientes, agora devem dar um novo passo com a inteligência artificial generativa. “Vai ser o novo diferencial do setor bancário para o Brasil”, concluiu.
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