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Dólar pode cair mais 10%, com ouro e euro ganhando força, diz ex-FMI
Publicado 29/09/2025 • 15:49 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 29/09/2025 • 15:49 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Notas de dólar.
Pexels
O índice global do dólar deve cair ainda mais nos próximos anos, enquanto outras moedas — incluindo o real — devem ganhar notoriedade.
A percepção é de Kenneth Rogoff, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), que falou a um público de autoridades, banqueiros, gestores de fundos e empresários durante evento em São Paulo, nesta segunda-feira (29).
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Rogoff, que fez carreira em Harvard, disse que a moeda americana “ainda pode cair muito, mais cinco ou dez por cento”. Desde o começo do ano, o DXY, índice global da moeda, recuou cerca de 10%.
“Não sei exatamente quando, mas a probabilidade é alta (que isso aconteça) em três ou cinco anos”, complementou, dando ainda mais fôlego às teorias que apontam para um enfraquecimento estrutural do dólar.
Nesse contexto, segundo o economista, o euro vai ganhar parte do mercado que havia perdido nos últimos anos. Além disso, ele disse acreditar cada vez mais em um mundo multipolar, em referência ao crescimento de economias e moedas ascendentes, com destaque para o yuan chinês.
O real também deve seguir se beneficiando, depois de uma alta de mais de 15% contra o dólar desde o começo do ano.
O declínio da moeda americana, segundo Rogoff, está relacionado à disparada do endividamento dos Estados Unidos.
Nesse cenário, ele não acredita que as criptomoedas ocupem o papel do dólar, como já foi aventado. “Ouço que bitcoin é o novo ouro. Mas o ouro é o novo ouro, a valorização deve continuar”, afirmou, em referência aos recordes consecutivos da onça-troy do metal precioso, que se valorizou mais de 40% só em 2025.
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