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Ibovespa B3 emenda 3º ganho e se reaproxima dos 138 mil pontos; dólar tem leve alta

Publicado 12/06/2025 • 18:47 | Atualizado há 21 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O Ibovespa B3 emendou terceiro dia de recuperação - em ajustes diários de cerca de meio por cento -, reaproximando-se dos 138 mil pontos.
  • Em evento em Mariana (MG), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu hoje haver um "clima muito ruim" na Câmara, e que o governo continua tentando corrigir distorções no País, mas que está "muito difícil" cumprir essa missão.
  • O aumento da percepção de risco fiscal, diante da resistência do Congresso ao novo decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tirou força do real na sessão desta quinta-feira.

O Ibovespa B3 emendou terceiro dia de recuperação – em ajustes diários de cerca de meio por cento -, reaproximando-se dos 138 mil pontos.

Nesta quinta-feira (12), o índice escorou-se em Petrobras (ON +2,76%, PN +2,25%) mesmo sem o apoio do petróleo, sem direção única na sessão e em baixa no encerramento de Londres e Nova York, em realização de lucros na commodity após o salto da véspera, quando as cotações do Brent e do WTI haviam subido mais de 4%.

Os papéis da estatal foram estimulados, na sessão, pela perspectiva de dividendos extraordinários. No Brasil, o Ibovespa B3 oscilou dos 136.175,43 até os 137.931,05 pontos (+0,59%), saindo de abertura aos 137.127,23 pontos. E fechou aos 137.799,74 pontos, em alta de 0,49%. O giro financeiro subiu a R$ 28,6 bilhões nesta quinta-feira.

Na semana, o Ibovespa B3 acumula ganho de 1,25% e, no mês, avança 0,56% – no ano, tem alta de 14,56%, com o índice tendo convergido hoje para o maior nível de fechamento desde 29 de maio, então aos 138,5 mil pontos.

Entre os maiores bancos, as variações ficaram entre -0,86% (Santander Unit) e +1,42% (Bradesco ON) no fechamento.

Na ponta ganhadora do Ibovespa B3, Embraer (+4,29%), Marcopolo (+2,84%), BTG (+2,56%) e Hypera (+2,53%), além dos dois papéis de Petrobras. No lado contrário, MRV (-4,68%), BRF (-3,14%) e Yduqs (-3,06%). Entre as blue chips, Vale ON, a principal ação do Ibovespa, caiu 0,66%.

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“Dia de leve variação na curva do DI e também no Ibovespa, com Petrobras assegurando o sinal positivo para o índice. Nos Estados Unidos, destaque da agenda pela manhã, a inflação ao produtor (PPI) veio um pouco abaixo do esperado para maio. E, no Brasil, o aumento no IOF e a mudança no IR sobre títulos incentivados ainda trazem um nível de incerteza, com sinais ainda de impasse sobre o que virá a ser decidido. Incerteza explica a pausa, o mercado um tanto de lado como temos visto”, diz Pedro Caldeira, sócio da One Investimentos.

Dólar tem leve alta de olho em IOF

O aumento da percepção de risco fiscal, diante da resistência do Congresso ao novo decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tirou força do real na sessão desta quinta-feira.

Apesar da onda global de desvalorização da moeda americana, após leitura benigna da inflação ao produtor nos EUA, o dólar apresentou leve alta no mercado local e voltou a fechar na casa de R$ 5,54.

O governo publicou na quarta-feira à noite a Medida Provisória com alterações como taxação de letras financeiras imobiliárias e do agronegócio e aumento da tributação de bets e do setor financeiro, além do novo decreto a respeito do IOF, com recalibragem de alíquotas.

O dólar até ensaiou uma queda, embora bem limitada, na abertura do pregão, mas trocou de sinal ainda na primeira hora de negócios e renovou máximas no início da tarde, quando começaram a pipocar notícias dando conta da ofensiva de parlamentares contra as alterações no IOF.

Com máxima a R$ 5,5585, o dólar à vista encerrou o pregão a R$ 5,5426, alta de 0,09%. A divisa apresenta queda de 0,49% na semana. No mês, as perdas são de 3,09%, o que leva a desvalorização acumulada em 2025 a 10,35%.

A principal causa da variação foi o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que informou, em seu perfil no X, que o colégio de líderes da Casa decidiu pautar a urgência do projeto de decreto legislativo (PDL) que susta efeitos do novo decreto do governo que trata do aumento do IOF, publicado na quarta-feira.

No exterior, o índice DXY – termômetro do dólar ante uma cesta de seis divisas fortes – apresentou queda firme e furou o piso dos 98,000 pontos, com mínima em 97,602 pontos. Moedas vistas como refúgio em momentos de aversão ao risco, o franco suíço e a coroa sueca subiram mais de 1% com o aumento das tensões no Oriente Médio, após a retirada de funcionários americanos da região.

Bitcoin recua com tensões comerciais e geopolíticas

O bitcoin operou em baixa nesta quinta-feira seguindo um sentimento de cautela nos mercados, que está ligado às renovadas ameaças tarifárias de Donald Trump, e à falta de detalhes sobre o acerto comercial anunciado com a China, assim como a escalada de tensões no Oriente Médio.

Por volta das 16 horas (horário de Brasília), o bitcoin caia 1,13% sendo negociado a US$ 107.544,75, enquanto o Ethereum recuava 2,98%, cotado a US$ 2.733,97, segundo dados da Binance.

As preocupações com as tensões no Oriente Médio também estão crescendo após os EUA ordenarem a saída de pessoal não essencial de partes da região em meio a preocupações com a segurança.

“O apetite dos investidores pelo risco diminuiu em geral devido às tensões contínuas no conflito comercial e aos desenvolvimentos geopolíticos que causam nervosismo nos mercados”, afirma Jochen Stanzl, da CMC, em nota.

“Não estamos apenas assistindo ao bitcoin quebrar recordes – estamos presenciando o fim de uma era. A volatilidade já definiu as criptomoedas. Agora, a força sustentada aponta para um mercado em amadurecimento moldado pela utilidade no mundo real, progresso regulatório e adoção global”, disse Roshan Robert, CEO da OKX nos EUA.

Observando o histórico e os padrões cíclicos, o bitcoin deve se sair bem por mais um ano e, em seguida, ter um ano de baixa em 2026, disse Brett Knoblauch, analista da Cantor Fitzgerald.

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