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Lula exonera três ministros para tentar salvar MP que aumenta impostos de fintechs e preserva bets
Publicado 08/10/2025 • 17:37 | Atualizado há 1 mês
Publicado 08/10/2025 • 17:37 | Atualizado há 1 mês
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em campo para tentar aprovar a medida provisória que substitui o aumento do IOF e pode garantir um reforço de R$ 17 bilhões na arrecadação de 2026. Lula exonerou três ministros, em um movimento para garantir as chances de aprovação nos plenários da Câmara e do Senado, que vence nesta quarta (8) às 23h59.
Os ministros que retornaram à Câmara são o ministro do Esporte, André Fufuca (Progressistas), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), e o ministro do Turismo, Celso Sabino (União).
Lula afirmou não tem planos para se a medida não for aprovada. “Quando você manda uma medida provisória para o Congresso, o desejo é que ela seja aprovada. Se ela não for aprovada, vamos ver o que nós vamos fazer”, afirmou Lula.
Ele também afirmou que é uma “bobagem” e “pobreza de espírito extraordinária” relacionar a votação e a disputa eleitoral. “Quem define o prazo de votação não é o presidente da República, é o Congresso Nacional”, disse Lula.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad também comentou a operação do governo:
“Nós estamos fazendo todo um empenho para que os parlamentares ofereçam ao país condições de fechar um orçamento adequado, que respeite os programas que foram aprovados pelo Congresso”, afirmou o ministro.
O ministro apontou que se o resultado for “adverso”, ele voltará “à mesa do presidente”, já que é ele que decide os fundos do país.
Haddad também afirmou que a medida não busca prejudicar o 1%, mas sim responsabilizar esta parte da população brasileira. “O que eu estou querendo aqui é reivindicar o acordo que foi feito, porque é um acordo justo, é um acordo que não penaliza o trabalhador, que não penaliza 99% da população. E não penaliza nem 1%, mas chama o 1% a responsabilidade de garantir que o país continue funcionando bem”, afirmou.
A Medida Provisória 1.303, alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), será votada nos plenários da Câmara e do Senado, segundo o relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), sob forte pressão de tempo e articulação política. O texto precisa ser aprovado até as 23h59 para não caducar.
Na terça-feira (7), a proposta foi aprovada por apenas um voto de diferença na comissão mista do Congresso — 13 votos a 12 —, após intensas negociações entre a equipe econômica e parlamentares. O resultado apertado expôs as dificuldades do governo em construir consenso em torno de uma medida considerada fundamental para o equilíbrio fiscal de 2026.
Esta notícia está em atualização.
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