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Moody’s teme fim de isenções dos EUA ao Brasil após condenação de Bolsonaro
Publicado 13/09/2025 • 16:45 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 13/09/2025 • 16:45 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Divulgação/Moody's
Relatório sobre sustentabilidade foi divulgado nesta quarta-feira (5)
A agência de classificação de risco Moody’s alertou neste sábado (13) que novas sanções dos Estados Unidos ao Brasil, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), podem incluir a reversão das isenções tarifárias concedidas a produtos brasileiros.
Setores como o de aeronaves, petróleo e suco de fruta, que hoje figuram na lista de exceções, estão entre os mais vulneráveis. Já os bancos brasileiros também poderiam ser atingidos por eventuais medidas.
“Esses acordos podem ser revertidos se as tensões aumentarem”, afirmou Adrian Garza, vice-presidente e diretor de crédito sênior da Moody’s para a América Latina, em comentário ao Estadão/Broadcast. Segundo ele, a situação é “fluida”.
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Outro risco está no setor financeiro, que responde por 22% do investimento estrangeiro direto dos EUA no Brasil, segundo a Moody’s.
“Os bancos brasileiros até agora evitaram sanções, mas medidas podem interromper operações transfronteiriças e minar a confiança dos investidores”, alerta Adrian Garza, vice-presidente da agência.
Apesar dessas vulnerabilidades, Garza avalia que o perfil de crédito soberano do Brasil não está diretamente exposto a sanções ou medidas comerciais dos EUA neste momento. “Assim, não vemos um aumento imediato na vulnerabilidade externa do Brasil”, acrescenta.
O país tem rating ‘Ba1’ pela Moody’s, um degrau abaixo do grau de investimento. Em maio deste ano, a agência mudou a perspectiva da nota de positiva para estável, citando a necessidade de mais tempo para a consolidação fiscal.
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