Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
FNCE: lei de modernização do setor elétrico gera aumento do custo de energia de até R$ 8 bi/ano
Publicado 26/11/2025 • 20:39 | Atualizado há 1 hora
Por que as negociações de preços do Medicare importam para Novo Nordisk, AstraZeneca e outras farmacêuticas europeias
Medicare reduz preços de medicamentos e pressiona Novo Nordisk e AstraZeneca
Famílias de vítimas do ataque de 7 de outubro processam a Binance por suposto apoio financeiro ao Hamas
Nvidia cita Michael Burry em memorando secreto para rebater alegações de bolha de IA
Ações do Alibaba sobem com IA impulsionando salto de 34% nas vendas de nuvem
Publicado 26/11/2025 • 20:39 | Atualizado há 1 hora
KEY POINTS
Pixabay.
setor elétrico
A Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) calcula que a lei no 15.269, publicada na terça-feira (25) e que promoveu uma modernização no marco regulatório do setor elétrico, acarretará um aumento gradual no custo da energia elétrica, que poderá chegar a cerca de R$ 8 bilhões por ano até 2040, com alta de 3,6% na conta de luz.
Embora tenha elogiado “vetos importantes” feitos pelo Poder Executivo ao texto de conversão da Medida Provisória 1.304/2025 aprovado pelo Congresso Nacional, a entidade lamentou a manutenção de dispositivos que resultarão, não só em aumento de custos para o consumidor, como em aumento dos cortes de geração renovável, o chamado curtailment .
A FNCE se refere a previsão de contratações de biomassa, carvão e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que foram mantidas e adicionarão 6,5 gigawats (GW) de potência ao sistema, montante considerado pela entidade como “desnecessário e sem respaldo técnico” e que agravará a crise do excesso de geração renovável e seus consequentes cortes comandados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Leia mais:
Governo sanciona projeto que define novo marco para o setor elétrico, com 10 vetos; veja
EXCLUSIVO: China domina investimentos no setor elétrico brasileiro
A FNCE destaca em particular a manutenção do dispositivo que prorrogou subsídios para o carvão mineral nacional até 2040, o que representa um custo de cerca de R$ 1 bilhão ao ano, mesmo se o País não precisa mais dessa fonte em sua matriz e a despeito de seu impacto ambiental.
“Publicado no primeiro dia útil após a COP30, o texto evidencia a influência do lobby do setor carbonífero junto ao Governo Federal e ao Congresso Nacional”, diz a entidade.
O artigo mantido favorece as térmicas de Candiota 3, atualmente operada pela Âmbar Energia, do Grupo J&F, dos irmãos Batista, e Figueira, do grupo Electra, já a partir de 2026. Já o custo de contratação de PCHs foi estimado em R$ 1,7 bilhão ao ano a partir de 2032, R$ 3,4 bilhões/ano a partir de 2033 e R$ 5 bilhões/ano a partir de 2034.
As térmicas a biomassa terão custo anual de R$ 2 bilhões, a partir do ano de contratação, ainda indefinido.
A FNCE ainda critica a solução para o curtailment mantida no texto sancionado – um dos dois dispositivos sobre o tema foi vetado. Pelo dispositivo mantido prevê que parte dos prejuízos dos cortes seja ressarcido aos geradores por meio do Saldo de Ressarcimento dos Contratos de Reserva e Disponibilidade, que hoje se aproxima dos R$ 3,8 bilhões.
Para a entidade, esse valor deveria ser usado para modicidade tarifária. “Trata-se de energia subsidiada pela conta de luz e não gerada, pela qual os consumidores pagarão duas vezes.”
—
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Entenda a crise do Grupo Mateus por trás de erro bilionário no balanço
2
Hapvida: após tombo, companhia anuncia recompra de ações; entenda o que isso significa
3
SÉRIE EXCLUSIVA 4 – O escândalo Ambipar: aquisições desenfreadas e governança paralela impulsionaram derrocada da empresa
4
Grupo Mateus: os mistérios por trás do ajuste no balanço e quantos milhões a rede perdeu
5
Governo sanciona projeto que define novo marco para o setor elétrico, com 10 vetos; veja