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Guerra tarifária afeta Wall Street e fecha novamente no vermelho
Publicado 04/03/2025 • 22:09 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 04/03/2025 • 22:09 | Atualizado há 6 meses
Tensão na Bolsa de Valores de Nova Iorque com a guerra comercial dos EUA
Timothy A. Clary/AFP
A Bolsa de Valores de Nova York voltou a cair nesta terça-feira (4), quando se instala a guerra de tarifas lançada por Donald Trump com medidas de retaliação decididas pelos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos.
O índice principal, o Dow Jones industrial, caiu 1,55%, aos 42.520,99 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recuou 0,35% (18.285,16), e o ampliado S&P 500, 1,22% (5.778,15). Com isso, a bolsa nova-iorquina perdeu todos os seus lucros desde a eleição de Trump em novembro.
A partir desta terça-feira (4), as importações de Canadá e México têm que pagar uma taxa de 25% para entrarem nos Estados Unidos, exceto para o petróleo canadense, tarifado em 10%.
Por sua vez, os produtos chineses vão pagar uma taxa adicional de 20% em relação aos valores em vigor antes da volta do magnata republicano à Casa Branca.
“Os investidores estão muito preocupados com a inflação e a desaceleração das economias americana e mundial, pois não esperam que os direitos aduaneiros sejam unilaterais”, destacou à AFP Sam Stovall, da CFRA.
De fato, o Canadá respondeu nesta terça com direitos aduaneiros “imediatos” visando centenas de milhões de dólares em bens dos Estados Unidos. E Pequim também anunciou tarifas de 10% a 15% sobre uma série de produtos agrícolas americanos. O México vai anunciar suas medidas no domingo.
O mercado espera o primeiro discurso de Trump perante o Congresso, que acontece hoje a partir das 21h locais em Washington, 23h em Brasília.
“Muitos investidores acreditam que o presidente vai reivindicar algum tipo de vitória em matéria de tarifas” e suspenderá alguns desses impostos, considerou Stovall.
Se isso não acontecer, o mercado poderá permanecer orientado para baixo enquanto durarem as tarifas, antecipa o analista.
Entre as ações do dia, o setor automotivo acusou o golpe das tarifas, uma vez que muitos fabricantes têm plantas no México e no Canadá que alimentam o mercado americano.
Nesse sentido, a General Motors (GM) caiu 4,56%; a Ford, 2,88% e a Stellantis, 4,38%.
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