Moody’s reafirma rating da Sabesp com perspectiva estável após privatização
Publicado 23/12/2024 • 15:41 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 23/12/2024 • 15:41 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Fachada do reservatório de água da Sabesp na Consolação
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
A agência de classificação de risco Moody’s Local Brasil reafirmou o rating corporativo da Sabesp em AAA.br, com perspectiva estável.
A avaliação ocorre no contexto da privatização da empresa, considerada neutra para o perfil de crédito, mas com potencial de trazer benefícios operacionais e desafios financeiros.
A privatização foi apontada como um movimento que pode gerar maior eficiência operacional e antecipar a universalização dos serviços de água e esgoto de 2033 para 2029. No entanto, a Moody’s alerta que o aumento nos investimentos e na distribuição de dividendos, decorrentes da nova estrutura de governança, pode pressionar as métricas de crédito da companhia.
A Sabesp planeja investir cerca de R$ 70 bilhões entre 2024 e 2029. A nova política de dividendos prevê um aumento gradual, começando com 50% do lucro líquido entre 2026 e 2027, subindo para 75% entre 2028 e 2030 e chegando a 100% a partir de 2030, condicionado ao cumprimento do Fator de Universalização (Fator U).
Com a privatização, foi instituído um contrato único de concessão válido até 2060, abrangendo 371 municípios da Unidade Regional de Águas e Esgotos (URAE-1). A tarifa inicial para diversas categorias foi ajustada, com redução de 1% para clientes residenciais e 10% para os de tarifa social. As tarifas serão reajustadas com base na inflação e em fatores de eficiência e universalização.
A Moody’s projetou uma alavancagem bruta ajustada (dívida bruta/EBITDA) de aproximadamente 3,5x durante o período de maior concentração de investimentos. A nova governança inclui representantes da Equatorial Energia, agora investidor estratégico com 15% de participação, além de membros indicados pelo Estado de São Paulo e conselheiros independentes.
A agência destaca possíveis fatores que poderiam levar ao rebaixamento do rating, como aumento da alavancagem acima de 4,0x, deterioração da liquidez ou mudanças adversas no ambiente regulatório e político.
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