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Megaoperação no Rio: Moradores alegam ter encontrado mais corpos e o número total de mortos pode chegar a 130
Publicado 29/10/2025 • 11:13 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 29/10/2025 • 11:13 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
Tomas Silva/ Agência Brasil
Operação policial no Rio: Moradores registram 60 corpos na Penha após ação mais letal da história
Moradores do Complexo da Penha registraram a localização de cerca de 60 corpos na Praça São Lucas após a operação Contenção, a mais letal da história do Rio de Janeiro, realizada na terça-feira (28). De acordo om dados oficiais do governo do Estado, a ação policial resultou na morte de 60 suspeitos e 4 policiais, mas a comunidade afirma que a contagem não inclui todas as vítimas, e que o total de mortes pode chegar a 130. Nota da Defensoria Pública do estado cita “mais de cem mortos”.
O comandante da Polícia Militar do Rio confirmou à TV Globo que esses corpos não estão incluídos nos números oficiais, mas ressaltou que ainda não é possível determinar se as mortes têm relação direta com a Operação Contenção.
Segundo relatos da comunidade, pelo menos 25 desses corpos estavam em diferentes áreas da Penha, incluindo o alto da Serra da Misericórdia. Eles foram cobertos com lençóis e plástico enquanto os moradores aguardavam a remoção pelo Instituto Médico-Legal (IML).
Durante a noite, seis corpos localizados no Complexo do Alemão foram levados ao Hospital Getúlio Vargas. Caso não haja duplicidade com os 60 da Penha, o total de mortos na operação pode chegar a 130.
Além disso, seis cadáveres foram deixados por um carro na entrada do Hospital Getúlio Vargas durante a madrugada. O local também recebeu os feridos da operação, mas ainda não divulgou informações sobre o estado de saúde deles.
O Corpo de Bombeiros iniciou a retirada dos corpos no Complexo da Penha, embora persista a incerteza sobre o número total de vítimas. A contagem oficial permanece em 64 óbitos.
O IML foi fechado para receber exclusivamente os corpos das vítimas da operação desta terça-feira. Segundo a Polícia Civil do Rio (PCERJ), todos os demais casos que precisarem passar por necropsia no estado serão encaminhados ao IML de Niterói.
A ONU publicou em seu perfil na rede X (antigo Twitter) que está “horrorizada com a operação policial em andamento nas favelas do Rio de Janeiro, que já teria resultado na morte de mais de 60 pessoas, incluindo quatro policiais”. A entidade reforçou a necessidade de cumprimento das obrigações do Brasil sob o direito internacional dos direitos humanos e pediu investigações rápidas e eficazes.
O jornal espanhol El País descreveu o episódio como “uma jornada de caos colossal e intensos tiroteios” devido à ação policial contra o crime organizado, enquanto o francês Le Figaro ressaltou que, embora haja contestação sobre a eficácia dessas operações, elas são comuns na cidade.
O jornal The Guardian destacou que a operação, começou de madrugada e envolveu intensa troca de tiros nos arredores das favelas do Alemão e Penha, onde vivem cerca de 300 mil pessoas. Segundo a publicação, fotos de alguns jovens mortos se espalharam pelas redes sociais.
O New York Times chamou a ação de “a mais mortal da história do Rio”, mencionando os quatro policiais mortos e ao menos 60 vítimas civis, citando a declaração do governador que classificou os alvos como “narcoterroristas”.
Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) farão uma reunião de emergência com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, nesta quarta-feira (30). Os governo estadual e federal vem trocando farpas e acusações desde terça-feira.
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