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Publicado 02/02/2025 • 09:16
KEY POINTS
Davi Alcolumbre e Hugo Motta.
Foto: Agência Senado e Mário Agra/Câmara dos Deputados.
No último sábado (1º), foram escolhidos os novos presidentes do Senado e da Câmara para o biênio 2025-2026. Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito para ocupar a cadeira de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), enquanto Hugo Motta (Republicanos-PB) entrou no lugar de Arthur Lira (PP-AL).
Alcolumbre concorreu pela presidência do Senado ao lado de Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE). Já Motta disputou o cargo com Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS).
Para que fosse eleito, Alcolumbre precisava de, ao menos, 41 votos a favor – ele recebeu 73. É a segunda vez que ele ocupará o cargo – ele foi presidente da Casa de 2019 a 2021, no início do governo de Jair Bolsonaro.
No caso de Motta, dos 513 votos possíveis, 499 estiveram presentes. Ele obteve, no total, 444 votos.
Senador de segundo mandato – foi eleito pela primeira vez em 2014 -, Davi Alcolumbre, de 47 anos, está na política em cargos públicos desde 2001, quando tomou posse como vereador de Macapá, capital do Amapá. À época, tinha 23 anos e era filiado ao PDT.
Em 2002, foi eleito deputado federal pelo mesmo partido. Trocou de sigla em 2006, quando migrou para o PFL, que mudou de nome para DEM em 2007 e depois se fundiu com o PSL para formar o União Brasil, legenda à qual está filiado até hoje.
O senador amapaense é muito cordial com seus pares e conquistou nos últimos anos o espaço de protagonista nas negociações da Casa Alta do Congresso com quem quer que esteja no Palácio do Planalto.
No governo de Jair Bolsonaro, estabeleceu uma aproximação da Casa com o então presidente. Sua eleição, em grande parte, é atribuída aos bolsonaristas, que impulsionaram, em 2019, o discurso de voto aberto na disputa como forma de enfraquecer Renan Calheiros (MDB-AL), adversário de Alcolumbre naquela eleição.
Com a mudança de chefe do Poder Executivo em 2023, Alcolumbre manteve a mesma proximidade com o Planalto. Indicou ministros ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e participou ativamente das discussões sobre liberação de emendas parlamentares.
Desde que deixou a presidência do Senado, em 2021, o senador amapaense manteve-se em uma posição de destaque na Casa. Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça por quatro anos.
Paraibano e médico de 35 anos, Hugo Motta é considerado jovem no mundo político. Ele está no quarto mandato como deputado federal e tem três grandes feitos: foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a Petrobras, relator do “orçamento de guerra” e relator da proposta de emenda à Constituição conhecida como “PEC dos Precatórios”.
Nessas atuações, Motta deu continuidade ao projeto do então deputado Eduardo Cunha de aumentar o protagonismo da Câmara, dizem consultores.
Em outra grande atuação, como relator do orçamento de guerra, em 2020, Motta produziu o parecer sobre uma PEC para facilitar a execução do orçamento em meio à pandemia.
Atualmente, Motta é visto pelo Palácio do Planalto como a esperança da estabilização da relação entre o Executivo e o Legislativo. Como a batalha do orçamento público é anual, já em 2025 o novo presidente da Câmara poderá mostrar a que veio.
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