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Tarifa de ônibus na cidade de SP deve ficar entre R$ 5 e R$ 5,20, aponta SPTrans
Publicado 26/12/2024 • 12:44 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 26/12/2024 • 12:44 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Imagem de bilhete único em ônibus de São Paulo
Edu Sousa /Estadão Conteúdo
A tarifa de ônibus na cidade de São Paulo deve ser reajustada entre R$ 5 e R$5,20 a partir de janeiro de 2025, segundo informou a SPTrans na manhã desta quinta-feira (26).
Os valores foram apresentados durante reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte. A reunião começou por volta das 10h e ainda seguia em andamento por volta das 12h.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), depois de reeleito, passou a confirmar que o valor seria reajustado para 2025. Durante o ano eleitoral, entretanto, Nunes optou por manter a tarifa congelada. Agora, deverá dar um aumento que supera a inflação anual, que deve ser de 4,91%, segundo o INPCA.
Antes da reunião desta segunda, Nunes havia afirmado que a tarifa dificilmente passaria dos R$ 5. “Eu acho que a probabilidade é muito pequena, é bem pequena”, disse Nunes durante a coletiva de imprensa após a diplomação dos eleitos nas eleições deste ano.
O último reajuste na tarifa aconteceu de 2019 para 2020, quando a tarifa subiu de R$ 4,30 para R$ 4,40, De 2020 a 2024, a tarifa não subiu. Nesse período, a inflação aumentou 33% e o óleo diesel, combustível mais consumido pela frota, subiu 57%.
Durante a reunião, foram apresentados dados mostrando que um aumento de cada R$ 0,10 na tarifa representa um acréscimo de R$ 106 milhões na receita anual do sistema. O município alega também que a gratuidade direta (idosos, PCD, estudantes e domingo tarifa zero) aumentou de 23% em 2019 para 28% em 2024. O número de pagante caiu de 52% para 50%.
Os ônibus transportam 7,13 milhões de passageiros em dias úteis. A frota de 13,5 mil veículos faz 163 mil viagens por dia, percorrendo 2,3 milhões de quilômetros de vias. São 34 terminais de passageiros e 20,3 mil pontos de parada. Depois da pandemia, a frota teve queda de 6%, mas a oferta de assentos caiu menos – 3%.
O preço da passagem não é totalmente coberto pelo valor da tarifa – a Prefeitura complementa esse valor com um subsídio repassado pelo município para as empresas de ônibus. Um dos desafios, porém, tem sido a queda do número de passageiros que usam os ônibus na capital.
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