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Taylor Swift e Adele disputam vaga no maior palco do entretenimento mundial

Publicado 27/09/2025 • 16:37 | Atualizado há 3 horas

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Semanalmente, Michaele Gasparini destrincha um dos principais temas da indústria de mídia na semana. Nada passa despercebido ao olhar da colunista: tudo o que movimenta o mercado e rende milhões de dólares em publicidade nas emissoras de televisão e nas plataformas de streaming estará aqui.

KEY POINTS

Foto por CHANDAN KHANNA / AFP

A cantora americana Taylor Swift se apresenta no palco durante a "The Eras Tour" no estádio Hard Rock em Miami Gardens, Flórida, em 18 de outubro de 2024.

O show do intervalo do Super Bowl é hoje um dos maiores palcos da indústria do entretenimento global. Mais do que uma apresentação musical, trata-se de uma vitrine estratégica com audiência internacional e impacto direto na imagem, nos negócios e no alcance de quem se apresenta. O evento transcende o esporte e se consolidou como uma plataforma de marketing de altíssimo valor para artistas já estabelecidos.

Ao longo dos anos, nomes como Beyoncé, Lady Gaga, Shakira, Jennifer Lopez e Rihanna transformaram suas aparições no intervalo do Super Bowl em marcos de suas carreiras. A performance costuma gerar picos de audiência, aumento exponencial nas buscas por músicas, crescimento no número de ouvintes em plataformas digitais e até impulsionar turnês e vendas de álbuns. A visibilidade alcançada no evento tende a durar semanas ou até meses.

Em 2023, a apresentação de Rihanna no Super Bowl rendeu um aumento de 640% nas vendas de músicas digitais e mais de 80% em streaming, segundo dados da Luminate. Ela não lançava um álbum há 7 anos e ainda assim, com uma performance de 13 minutos, alcançou números inéditos. O caso mostra como o evento pode ser usado tanto para reposicionar uma artista quanto para consolidar narrativas, no caso de Rihanna, a gravidez revelada ao vivo viralizou em todo o mundo.

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Para a edição de 2026, as duas cantoras mais cotadas são Taylor Swift e Adele, o que levanta expectativas distintas no mercado. Taylor Swift, que viveu uma das fases mais bem-sucedidas de sua carreira com a turnê The Eras Tour, resistiu por anos ao convite da NFL, mas é vista como aposta natural para um show de impacto global. Adele, por sua vez, representa um nome menos óbvio para o evento, por seu estilo mais intimista, mas com potencial de gerar enorme repercussão justamente pela diferença em relação aos formatos anteriores.

Caso Taylor aceite o convite, o Super Bowl pode funcionar como o encerramento simbólico de uma era extremamente lucrativa, consolidando seu domínio absoluto nas plataformas e nas bilheterias. Já Adele poderia usar o evento como ponte para um novo projeto, após anos com presença limitada em grandes premiações e turnês. Em ambos os cenários, o intervalo do Super Bowl funcionaria como um catalisador de novos ciclos comerciais e artísticos.

A NFL, por sua vez, busca artistas com alto apelo internacional e capacidade de atrair diferentes públicos, inclusive fora dos Estados Unidos. A escolha do nome do show do intervalo é parte de uma equação que envolve relevância, segurança de performance ao vivo e retorno financeiro para patrocinadores. Em um cenário de intensa concorrência e disputas por atenção nas redes sociais, a presença de artistas como Swift ou Adele representa garantia de repercussão global imediata.

Mais do que consolidar carreiras, o Super Bowl tem se tornado uma espécie de validação definitiva do status de superestrela na indústria musical. O intervalo do evento não apenas reafirma a popularidade de quem se apresenta, mas impulsiona negócios em várias frentes, de vendas digitais à valorização de catálogos musicais.

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