Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Bienal de São Paulo reúne 125 participantes e apoio de grandes empresas
Publicado 04/09/2025 • 18:52 | Atualizado há 2 meses
Câmara aprova por ampla maioria projeto que libera arquivos de Jeffrey Epstein
Príncipe herdeiro da Arábia Saudita vai aos EUA em primeira visita desde assassinato de jornalista opositor
Aposta de Buffett no Google vem duas décadas após fundadores dizerem que IPO foi “inspirado” pelo bilionário
Diretor do Fed defende corte de juros e cita preocupação com mercado de trabalho
CEO da Nvidia, Jensen Huang, surpreende com previsão de “meio trilhão” às vésperas de balanço
Publicado 04/09/2025 • 18:52 | Atualizado há 2 meses
Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera
Divulgação/Bienal
“Nem todo viandante anda estradas.” A expressão, verso do poema “Da Calma e do Silêncio”, da escritora afro-brasileira Conceição Evaristo, foi escolhida como título da 36ª Bienal de São Paulo.
A frase pode significar várias coisas — entre elas, que não precisamos apenas de caminhos literais, físicos, mas também de experiências interiores e profundas. Por meio de suas obras, é isso que a Bienal pretende despertar. O subtítulo, “Da Humanidade Como Prática”, por sua vez, revela o caráter humanista da mostra.
A 36ª Bienal de São Paulo reúne 125 participantes no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, e acontecerá de 6 de setembro de 2025 a 11 de janeiro de 2026, com visitação gratuita. Ao lado da Bienal de Veneza, na Itália, e da Documenta de Kassel, na Alemanha, a mostra paulista é um dos mais importantes eventos artísticos do mundo.
O evento movimenta a economia e gera milhões de reais para a cidade. A Fundação Bienal de São Paulo tem como parceiro estratégico o banco Itaú. Os patrocinadores máster são Bloomberg, Bradesco, Petrobras, Instituto Cultural Vale, Citi Brasil e Vivo, e sua transportadora oficial é a Royal Air Maroc.
Entre outras empresas que apoiam a Fundação Bienal de São Paulo estão Motiva, Open Society Foundations, Alupar, Iguatemi e Rolex. Esse projeto é realizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
A curadoria da Bienal este ano é de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung. Nascido em Yaoundé, Camarões, ele é diretor e curador-geral do Haus der Kulturen der Welt (HKW), em Berlim, e professor na Weißensee Academy of Art Berlin. Em vez de adotar uma curadoria convencional — por países, continentes ou regiões —, ele e sua equipe se inspiraram nos fluxos migratórios das aves como guia para a seleção dos participantes.
“Este processo metodológico nos ajudou a evitar as classificações a partir dos Estados-nação e das fronteiras. Por meio dos sentidos de navegação dos pássaros, de seu impulso de deslocamento por terras e águas, de seu senso de sobrevivência, de sua compreensão expandida de espaços e tempos, assim como de suas urgências e agências, pudemos nos envolver com práticas artísticas em diversas geografias, enquanto refletimos sobre o que significa unir a humanidade, no contexto da 36ª Bienal de São Paulo”, afirma Ndikung.
A presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Andrea Pinheiro, comenta: “A 36ª Bienal de São Paulo coloca-se como um marco na história da instituição por sua duração expandida de quatro meses, de setembro de 2025 a janeiro de 2026. A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso do público, promovendo cultura e educação para uma quantidade maior de visitantes”.
“Nossos frequentadores contam, ainda, com a possibilidade de usufruir de um programa educativo que é referência mundial, e que também foi ampliado nesta edição, reforçando o nosso compromisso com o caráter educacional da mostra”, acrescenta Andrea.
--
Mais lidas
1
O que acontece agora com quem tem CDBs do Banco Master?
2
Banco Master: crise expõe risco que investidores, empresas e até aposentados correm quando ultrapassam limite do FGC
3
Um mercado de bilhões: Boticário lança departamento de pesquisa após disparada de vendas de hair care; conheça
4
Embraer faz acordos com empresas dos Emirados Árabes no setor de defesa
5
Trump chama repórter de “porquinha” durante coletiva de imprensa sobre Epstein; vídeo