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Drones são alternativas para inspeção de navio e pode poupar até R$ 1 milhão
Publicado 06/08/2025 • 13:20 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 06/08/2025 • 13:20 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Divulgação Transpetro
Vistorias feitas por drones
Subsidiária de logística da Petrobras, a empresa Transpetro adotou um método inédito para a inspeção de navios petroleiros. Utilizando drones, a empresa passou a realizar vistorias obrigatórias nos tanques de carga que armazenam grandes volumes de óleo. A tecnologia reduz o tempo de inatividade das embarcações e pode gerar economia de até R$ 1 milhão por operação.
O petroleiro João Cândido foi o primeiro a receber certificação após passar por uma vistoria estrutural com uso de drones. O procedimento ocorreu no fim de julho, na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e a certificação foi concedida no último domingo (3) pela American Bureau of Shipping (ABS), entidade internacional especializada em segurança marítima.
A nova metodologia de inspeção utiliza drones equipados com câmeras de alta resolução e tecnologia de ultrassom para acessar áreas de difícil alcance, como tanques, cascos, dutos e espaços confinados.
O sistema permite avaliar a espessura do chapeamento dos tanques de carga e identificar a necessidade de manutenções preventivas ou corretivas, com base na detecção de corrosão ou trincas. Essas informações coletadas pelos drones são armazenadas e transmitidas em tempo real para uma central de monitoramento, onde são analisadas por especialistas da Transpetro e da American Bureau of Shipping (ABS).Vistorias feitas por drones nos navios petroleiros | Crédito: Divulgação Transpetro
A adoção dos drones nas vistorias traz ganhos em tempo, precisão e segurança. Na prática, tradicional, o processo exige alpinistas industriais, andaimes ou botes, e pode levar até uma semana. Com a nova tecnologia, o tempo de inatividade das embarcações cai para três ou quatro dias.
Essa redução representa vantagem financeira significativa para a Transpetro. A depender da receita diária do navio, o ganho por inspeção pode chegar a R$ 1 milhão.
Para o diretor de Transporte Marítimo da Transpetro, Jones Soares, a certificação obtida marca o início de um novo padrão para inspeções em petroleiros no Brasil. “O uso da tecnologia dispensa o acesso humano a espaços confinados durante a inspeção, o que torna o ambiente de trabalho mais seguro. Além disso, também gera ganhos financeiros”, afirmou.
O certificado emitido comprova às seguradoras e autoridades portuárias que a embarcação está em conformidade com os padrões internacionais exigidos para a navegação e o transporte de cargas.
Após o sucesso da inspeção com drones no navio João Cândido, a Transpetro informou à Agência Brasil que a tecnologia poderá ser aplicada em mais 14 das 33 embarcações da empresa certificadas pela American Bureau of Shipping (ABS). A companhia também se prepara para ampliar o uso da técnica para o restante da frota.
Segundo o diretor Jones Soares, em muitos portos é exigida a apresentação de comprovantes de inspeção emitidos por agências reconhecidas como condição para atracação e operação.
Os navios certificados pela ABS passam por vistorias obrigatórias a cada dois anos e meio. A próxima está prevista para o petroleiro Zumbi dos Palmares, no primeiro semestre de 2026.
Maior subsidiária da Petrobras, a Transpetro opera 48 terminais — 27 aquaviários e 21 terrestres — e uma malha de aproximadamente 8,5 mil quilômetros de dutos. A empresa é a maior operadora de logística multimodal de petróleo, derivados e biocombustíveis da América Latina, prestando serviços a distribuidoras, petroquímicas e companhias do setor de óleo e gás.
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