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Eli Lilly decepciona em teste de medicamento para obesidade, e ações despencam em NY

Publicado 08/08/2025 • 00:05 | Atualizado há 4 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • As ações da Eli Lilly despencam no pregão, após a divulgação de resultados nada excepcionais de um novo estudo sobre uma pílula experimental contra a obesidade que pode se tornar um sucesso de vendas.
  • O medicamento ajudou pessoas a perder até cerca de 12% do peso corporal após mais de um ano de tratamento.
  • A Novo Nordisk solicitou aprovação regulatória para uma versão em pílula antiobesidade de seus medicamentos Ozempic e Wegovy, que podem estar disponíveis até o final deste ano.

Sede da Eli Lilly, em North Carolina, nos EUA

Divulgação/Eli Lilly

As ações da Eli Lilly despencam no pregão, após a divulgação de resultados nada excepcionais de um novo estudo sobre uma pílula experimental contra a obesidade que pode se tornar um sucesso de vendas.

O medicamento ajudou pessoas a perder até cerca de 12% do peso corporal após mais de um ano de tratamento. Os resultados podem abrir caminho para que a alternativa à injeção chegue ao mercado no próximo ano, mas a magnitude ficou aquém das expectativas de Wall Street.

Espera-se que o comprimido, orforglipron, se torne um sucesso de vendas se os órgãos reguladores o aprovarem. Analistas do Morgan Stanley afirmaram que, em seu cenário otimista, o uso do medicamento para obesidade e diabetes poderia gerar vendas anuais de até US$ 40 bilhões (cerca de R$ 218,24 bilhões, na cotação atual) até 2033.

No entanto, os resultados dos últimos ensaios clínicos podem diminuir um pouco esse entusiasmo. A magnitude da perda de peso ficou aquém do que alguns analistas previam: 13% a 15% ou mais.

A pílula Lilly é uma das duas que podem chegar ao mercado dentro de um ano ou mais. A Novo Nordisk solicitou aprovação regulatória para uma versão em pílula antiobesidade de seus medicamentos Ozempic e Wegovy, que podem estar disponíveis até o final deste ano.

Os medicamentos “GLP-1” que se tornaram populares nos últimos anos para perda de peso, incluindo o Mounjaro e o Zepbound da Lilly, são injetáveis semanalmente. A Lilly, a Novo Nordisk e outras empresas estão desenvolvendo versões em comprimidos porque, segundo elas, alguns pacientes não gostam de injeções, e a fabricação de comprimidos tem certas vantagens em relação à produção de medicamentos injetáveis.

Nesta quinta-feira, a Lilly anunciou que agora espera uma receita entre US$ 60 bilhões (R$ 327,6 bilhões) e US$ 62 bilhões (R$ 338,5 bilhões), bem como um lucro ajustado por ação entre US$ 21,75 (R$ 118,76) e US$ 23 (R$ 125,58).

Anteriormente, a empresa previa uma receita entre US$ 58 bilhões (R$ 316,7 bilhões) e US$ 61 bilhões (R$ 333,1 bilhões) e um lucro entre US$ 20,78 (R$ 113,47) e US$ 22,28 (R$ 121,64) por ação, em base ajustada.

Às 13h30 (horário de Brasília), as ações da Eli Lilly recuavam 14,07% em Nova York.

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