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Fundadora da Escola do Mecânico conta como superou barreira de gênero para faturar R$ 70 milhões

Publicado 07/04/2025 • 22:23 | Atualizado há 2 semanas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O setor automotivo no Brasil continua a enfrentar desafios de qualificação profissional, especialmente com a evolução dos veículos e a crescente demanda por manutenção de carros híbridos e elétricos.
  • A reparação automotiva movimenta bilhões de reais anualmente e, para atender a essa demanda, a capacitação de profissionais se torna essencial.
  • Sandra Nalli, fundadora da Escola do Mecânico, compartilhou sua trajetória e como superou barreiras de gênero para criar uma rede com 49 unidades no Brasil

O setor automotivo no Brasil continua a enfrentar desafios de qualificação profissional, especialmente com a evolução dos veículos e a crescente demanda por manutenção de carros híbridos e elétricos. A reparação automotiva movimenta bilhões de reais anualmente e, para atender a essa demanda, a capacitação de profissionais se torna essencial.

Ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Sandra Nalli, fundadora da Escola do Mecânico, contou sobre sua trajetória e como superou barreiras de gênero para criar uma rede com 49 unidades no Brasil. Em 2024, a escola formou 14 mil alunos e neste ano projeta alcançar um faturamento de R$ 70 milhões, focada em inovação e expansão.

Ela relatou que, ao ingressar na indústria automotiva aos 14 anos, enfrentou resistência devido ao seu gênero. “Lidar com o preconceito foi um dos principais desafios. Eu tinha que estudar mais que os homens, porque qualquer erro poderia ser fatal e eles usariam isso para dizer que eu não tinha afinidade com a mecânica”, explicou.

Ao longo dos anos, Nalli conquistou seu espaço, criando alianças com mecânicos mais experientes e sempre buscando capacitar-se mais do que os colegas. “Eu sempre costumo dizer que eu estudei mais que os homens porque qualquer erro poderia ser fatal para que eles dissessem que eu não tinha afinidade com aquilo”, afirmou.

Ela também destacou como percebeu que o setor precisava de mais mulheres. “A mulher vem dividindo a direção com os homens há algum tempo, e elas se sentem mais seguras sendo atendidas por outras mulheres”, contou.

Em 2011, Nalli fundou a Escola do Mecânico com a missão de gerar emprego e renda através da educação acessível. “Eu comecei dentro de um projeto social na Fundação Casa, onde dei aulas. Quando vi que aqueles meninos podiam se recuperar se conseguissem se conectar comigo, percebi que poderia ir além e criar um negócio de impacto social”, disse. Hoje, a escola já formou mais de 100 mil alunos e oferece um aplicativo que conecta ex-alunos com empresas em busca de profissionais capacitados.

Nalli falou também sobre os planos de expansão da escola, que pretende abrir 80 unidades até 2025, além de aumentar o faturamento em R$ 10 milhões, atingindo R$ 70 milhões este ano. “Estamos indo para Brasília e Caxias do Sul, mapeando o Brasil e atendendo a demanda local de mão de obra”, afirmou.

Ela destacou que o aporte do fundo UNIS Corporate permitirá investir em tecnologia e cursos para carros híbridos e elétricos. “Esse investimento vai nos permitir desenvolver novos conteúdos e cursos, preparando nossos alunos para o futuro do setor automotivo”, explicou.



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