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Sanofi inicia processo de venda da Medley, estimada em quase R$ 6 bilhões
Publicado 06/12/2024 • 16:27 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 06/12/2024 • 16:27 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
A Sanofi, que opera em 135 países, tem promovido ajustes em sua estratégia regional e setorial
Foto: Divulgação/Sanofi
O grupo farmacêutico francês Sanofi contratou o banco Lazard para conduzir o processo de venda de sua operação de genéricos no Brasil, a Medley. Segundo informações do Valor Econômico, o processo está em fase inicial, com conversas com potenciais compradores previstas para o primeiro trimestre de 2025.
A Medley, que foi adquirida pela Sanofi em 2009 por R$ 1,5 bilhão, está avaliada atualmente em cerca de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 6 bilhões no câmbio atual). O planejamento estratégico da transação já começou, e o “kickoff” das negociações deve ocorrer em janeiro do próximo ano, de acordo com fontes próximas ao grupo.
Um ponto-chave no processo será a separação das operações de genéricos e de medicamentos OTC (de venda livre), caso a Sanofi decida manter esta última categoria de produtos em sua estrutura. Essa segregação pode aumentar a complexidade da transação, exigindo ajustes nos ativos e na produção antes de uma eventual venda.
A Medley, atualmente um dos maiores nomes no mercado de genéricos do Brasil, registrava vendas anuais de cerca de R$ 500 milhões na época da aquisição.
A Sanofi, que opera em 135 países, tem promovido ajustes em sua estratégia regional e setorial. A potencial venda da Medley segue um padrão global de revisões operacionais, com foco em otimizar o portfólio e direcionar recursos para outras áreas estratégicas.
Em resposta ao Valor, a Sanofi afirmou que “não comenta especulações de mercado”, mas reforçou que a Medley continua “totalmente comprometida com sua missão de democratizar o acesso à saúde para os brasileiros” e que “todas as operações seguem normalmente”.
Com a assessoria do Lazard, a farmacêutica está definindo os últimos detalhes da transação e se preparando para iniciar oficialmente as negociações. O mercado de genéricos, historicamente atrativo no Brasil, pode despertar o interesse de grandes players nacionais e internacionais do setor farmacêutico.
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