Neste mês, o Assaí Atacadista alcança a marca de 300 lojas em operação no país, com a inauguração da segunda unidade em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Essa abertura representa também a conclusão das 66 conversões de hipermercado, projeto iniciado em 2022. Dessa forma, será concluído o plano de expansão de 2024 com 15 inaugurações.
Segundo a empresa, que completou 50 anos, o novo empreendimento abriu 600 postos de trabalho, diretos e indiretos – no total, são aproximadamente 85 mil funcionários. A previsão é de mais seis inaugurações no quarto trimestre, totalizando 15 em 2024.
Entre os meses de janeiro a setembro, a receita líquida do Assaí somou R$ 53,6 bilhões, crescimento de 11,6% em relação a igual período de 2023, enquanto o lucro líquido foi de R$ 339 milhões (-17,9%) no período. Já o Ebitda ajustado do Assaí cresceu 18%, para R$ 3,9 bilhões.
Assaí Atacadista: expansão será menor em 2025
Em fato relevante divulgado em outubro, o Assaí informou sua decisão de postergar projetos de novas lojas em 2025. Dessa forma, a previsão para o ano que vem caiu de 20 novas unidades para dez.
O objetivo, segundo a companhia, é acelerar o processo de redução da alavancagem financeira. Segundo a empresa, a relação dívida líquida/Ebitda era de 4,37 (2022), caiu para 3,8 (2023), deve ficar abaixo de 3,2 (2024) e a estimativa para o final de 2025 é ficar em torno de 2,6.
Investimento deve chegar a R$ 1 bilhão no ano que vem, diz Assaí
Além disso, o Assaí prevê investir de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão em 2025, sendo até R$ 750 milhões em abertura de lojas, até R$ 300 milhões em manutenção e novos serviços (açougue, padaria, frios, self-checkout) e até R$ 150 milhões em infraestrutura, novos sistema (TI) e projetos de inovação.
“Para 2026, o Assaí espera retomar o patamar de expansão anterior ao projeto de conversões, com previsão de cerca de 20 novas lojas”, disse a empresa no comunicado. A nota informa ainda que foram inauguradas mais de 120 lojas desde 2021. “Incluindo 64 conversões de hipermercados, um dos maiores projetos já feitos no varejo brasileiro –, além de fortes investimentos para incluir novos serviços.”
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