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Para especialista, fusão entre Gol e Azul era ‘abraço de afogados’
Publicado 26/09/2025 • 13:27 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/09/2025 • 13:27 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O anúncio de que a fusão entre Azul e Gol não foi adiante foi recebido com forte reação do mercado: as ações das duas aéreas dispararam no pregão desta sexta-feira (26). Mas, para o empresário Max Mostrange, CEO da Excellence, o desfecho era previsível.
Ele classifica a operação como um “abraço de afogados”, já que, no início das negociações, a Azul tentou se aproveitar da fragilidade da Gol, que estava em recuperação judicial no Brasil e nos Estados Unidos.
“No meio do processo, o cenário se inverteu: agora é a Azul quem está em Chapter 11 e a Gol busca sua reestruturação. Não faz sentido a Gol se contaminar com um parceiro nessa condição”, afirmou Mostrange em entrevista ao programa Real Time.
Às 13h02, os papéis da Azul avançavam 17,14%, negociados na B3 a R$ 1,23, enquanto as ações da Gol Linhas Aéreas subiam 5,66%, a R$ 5,97.
Segundo o executivo, a decisão reflete a realidade financeira das companhias. A Gol acumula R$ 16 bilhões em dívida bruta, enquanto a Azul soma R$ 34 bilhões. Ambas seguem com prejuízos recorrentes.
“O mercado aéreo brasileiro não é atrativo neste momento. É um setor saturado, com retornos baixos e empresas altamente endividadas. A entrada de novos players é improvável”, avaliou.
Apesar da disparada das ações após o fim das negociações, Mostrange vê contradição no movimento: “O mercado financeiro é otimista, mas irracional. Ignora fundamentos e tenta vender balões de ensaio. No caso de Gol e Azul, estamos discutindo cadáveres corporativos”.
Para ele, qualquer recuperação dessas empresas dependerá de um esforço de reestruturação isolada, e não de fusões. “Daqui a três ou quatro anos, se ainda estiverem vivas, pode ser que surja uma oportunidade. Hoje, o fundamento não mostra isso”, concluiu.
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