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Voo Air France 447: relembre a tragédia no Atlântico que chocou o mundo

Publicado 26/11/2025 • 17:06 | Atualizado há 16 minutos

KEY POINTS

  • Avião caiu inteiro no oceano e se partiu apenas no impacto;
  • Alerta oficial de desaparecimento foi acionado mais de 6h depois;
  • Divergências entre França e Brasil marcaram a investigação
Voo Air France 447

Avião caiu inteiro no oceano e se partiu apenas no impacto - Foto: reprodução Reuters

Relembre a tragédia no Atlântico que chocou o mundo

A tragédia do voo AF447, que fazia o percurso entre Rio de Janeiro e Paris em 31 de maio de 2009, permanece como um dos episódios mais impactantes da aviação moderna.

O Airbus A330 desapareceu sobre o Atlântico e só depois de muitas horas de silêncio radiofônico foi considerado oficialmente perdido.

Análises feitas pela agência francesa BEA mostraram que o avião atingiu o oceano intacto e com grande velocidade vertical. “O avião não se destruiu enquanto estava em voo. Aparentemente ele atingiu a superfície da água na direção do voo e com uma aceleração vertical intensa”, afirmou Alain Bouillard, que liderava na época as investigações realizadas pela agência francesa BEA.

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A posição da aeronave no momento da colisão, de barriga voltada para baixo, explicaria a fragmentação da estrutura apenas no impacto. Entre os destroços, investigadores encontraram um carrinho de serviço com as prateleiras comprimidas para baixo e áreas internas deformadas, reforçando a tese da queda abrupta.

Demora na declaração de emergência

O jato enviou uma sequência de alerta automáticos que indicavam falhas técnicas antes de sumir das telas de monitoramento.

Embora essas mensagens tenham sido registradas por volta da madrugada, a confirmação oficial de desaparecimento só veio mais de 6 horas depois, já perto das 5h30 no horário de Brasília, afirma a Reuters.

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Esse intervalo tornou-se um dos principais pontos de questionamento levantados pelos especialistas.

Divergências no controle aéreo

Um dos focos da investigação foi a passagem da responsabilidade do tráfego aéreo entre Brasil e Senegal. A BEA considerou que a transferência não havia sido concluída formalmente.

Já a Força Aérea Brasileira afirmou ter seguido o protocolo e enviado ao órgão francês a transcrição das comunicações. As versões conflitantes se tornaram o segundo ponto de atrito entre os países envolvidos na apuração.

No início da operação, apenas parte das vítimas e fragmentos da aeronave haviam sido localizados. A França determinou que as buscas pelas caixas-pretas seguiriam até o limite do período em que os equipamentos emitiam sinais acústicos.

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A intenção era recuperar dados essenciais para entender o que ocorreu dentro da cabine nos últimos instantes do voo.

Discussões sobre sensores de velocidade

Após o acidente, surgiram relatos sobre possíveis falhas nos tubos pitot, sensores de velocidade que poderiam ter gerado informações inconsistentes aos sistemas da aeronave.

Incidentes semelhantes ocorreram posteriormente em outros Airbus A330, mas até então não havia registro de perda severa de altitude relacionada ao equipamento.

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Os familiares das 228 vítimas da que do voo sempre cobraram mais clareza sobre as mensagens finais enviadas pela aeronave. A falta de acesso de investigadores franceses às autópsias realizadas no Brasil também foi motivo de tensão durante a apuração, ampliando a sensação de incerteza entre parentes e autoridades.

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