Bitcoin supera a marca histórica de R$ 599,4 mil impulsionado por políticas pró-cripto nos EUA
Publicado qui, 05 dez 2024 • 4:30 PM GMT-0300 | Atualizado há 72 dias
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Publicado qui, 05 dez 2024 • 4:30 PM GMT-0300 | Atualizado há 72 dias
KEY POINTS
A criptomoeda atingiu o pico de US$ 103.844,05
Foto: Pixabay
O Bitcoin ultrapassou, pela primeira vez, a tão esperada marca de US$ 100 mil (cerca de R$ 599,4 mil), registrando uma valorização que simboliza o avanço do mercado de criptomoedas rumo ao mainstream financeiro. A criptomoeda atingiu o pico de US$ 103.844,05 (R$ 519 mil) na noite de quarta-feira, antes de se estabilizar em US$ 100.700,57 (R$ 599,4 mil) nesta quinta, conforme dados da Coin Metrics.
A alta histórica ocorreu após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a nomeação de Paul Atkins como próximo presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), substituindo Gary Gensler, cuja liderança havia sido criticada por sua abordagem rígida em relação ao setor de criptoativos.
A escolha de Atkins, conhecido defensor das criptomoedas, marca um ponto de inflexão no mercado. Em uma publicação na rede social Truth Social, Trump comemorou o marco de US$ 100 mil, parabenizando investidores de Bitcoin e reiterando seu compromisso com políticas que favoreçam o setor. “Juntos, faremos a América grande novamente”, escreveu ele.
A declaração ocorre em um momento de otimismo para investidores que enfrentaram ciclos de alta e baixa nos últimos anos. A visão de Bitcoin como um ativo alternativo às instituições financeiras tradicionais, inicialmente popularizada durante a crise de 2008, agora ganha força entre investidores institucionais e gestores de grandes fundos.
O apoio de gigantes como BlackRock, Fidelity e Invesco, que lançaram ETFs de Bitcoin no início deste ano, foi fundamental para impulsionar a demanda institucional e elevar os preços. Em novembro, Rick Wurster, próximo CEO da Charles Schwab, revelou planos de integrar negociações de criptoativos à plataforma, dependendo de mudanças regulatórias no governo Trump.
Durante a conferência DealBook na quarta-feira, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, comparou o Bitcoin ao ouro: “Ele é como o ouro, só que virtual, digital.” Powell destacou que, embora o Bitcoin não seja amplamente utilizado como moeda ou reserva de valor, sua função como ativo especulativo e alternativo ao ouro é inegável.
Desde a eleição presidencial de 2024, o Bitcoin já subiu 48%, acumulando uma impressionante valorização de 140% no ano. Especialistas atribuem o movimento à antecipação de iniciativas pró-cripto, como a criação de uma reserva estratégica nacional de Bitcoin, isenções fiscais para transações com criptomoedas e um ambiente mais favorável a IPOs de empresas do setor.
“O mercado está em uma transformação profunda. Estamos à beira de uma nova era para os ativos digitais”, disse Mike Novogratz, CEO da Galaxy Digital, à CNBC. Ele, no entanto, alertou: “O crescimento não será em linha reta. Investidores devem considerar realizar lucros em momentos estratégicos.”
Com um governo abertamente favorável à criptografia assumindo o controle nos Estados Unidos, as perspectivas para o Bitcoin e o ecossistema de ativos digitais se mostram mais promissoras do que nunca.
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