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FIDCs oferecem retorno previsível em meio a risco de crédito
Publicado 15/12/2025 • 19:32 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 15/12/2025 • 19:32 | Atualizado há 11 horas
KEY POINTS
“Diante desse temor de recuperação judicial e concentração de capital em uma única empresa, eu resolvi trazer um produto que é uma ótima alternativa para pulverizar esse crédito na carteira do cliente,” disse Fernanda Rocha, assessora de investimentos da Montebrava, em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.
A especialista destacou os FIDCs como uma solução para investidores que buscam diversificação e previsibilidade em um cenário de altas taxas de juros e preocupação com o risco de crédito.
A assessora de investimentos explicou o que é o FIDC, “Ele é um pacote de recebíveis. Esses recebíveis podem ser boletos, antecipações de cartão de crédito, aluguéis. Então, qualquer coisa que tenha um vencimento futuro recorrente, ele pode ser antecipado dentro de um FIDC.”
O veículo de investimento se mostra atraente por transferir a taxa de antecipação do banco para o investidor, que adquire esses direitos creditórios (duplicatas, parcelas de cartão, financiamentos) e obtém um retorno previsível. Fernanda Rocha ressalta: “Quando o empresário resolve antecipar os seus créditos futuros, ele deixa uma taxa que antes ficava só para os bancos. E hoje tem esse veículo que é possível o investidor, pessoa física, pegar para ele esse rendimento.”
Embora seja um produto com potencial de retorno acima da renda fixa tradicional e previsibilidade, o FIDC é mais sugerido para perfis de investimento moderado e arrojado, e geralmente é oferecido a investidores qualificados. A analista enfatiza o potencial de diversificação: “E ele é indicado para diversificação de carteira, para quem busca o retorno acima da renda fixa e um retorno previsível, porque muitas vezes a gente fica naquela dúvida sobre ativos voláteis. Então, em função da alta Selic que temos hoje, os investidores estão buscando mais previsibilidade.”
Um dos aspectos mais importantes do FIDC é a possibilidade de mitigar o risco de crédito por meio da divisão em cotas com diferentes níveis de proteção. Fernanda Rocha ilustra: “Existe aqui debaixo a cota subordinada, existe a cota mezanino e existe a cota sênior. Então essa que está aqui em cima, vamos pensar que é um prédio e começou um alagamento. E quem é que absorve esse alagamento no início, essas cotas que são aqui de baixo, subordinadas, a mezanino, precisa ser um alagamento muito gigante para chegar na cota sênior.”
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A cota sênior é a mais conservadora e protegida, geralmente a mais ofertada aos investidores de varejo, entregando, por exemplo, um CDI mais 4%. Fernanda Rocha compara o retorno com as cotas de maior risco: “A cota mezanino, ela é para te entregar um CDI até um CDI mais 7%. E a cota subordinada, aquela que é mais agressiva, aquela que absorve todas as pancadas, mas ela é remunerada de forma muito mais atraente, pode entregar até um CDI mais 15.”
A especialista alerta, ainda, sobre a importância de analisar os riscos de liquidez, ressaltando que o FIDC não é um investimento para quem busca resgate rápido. “Então, esse é um produto para a gente colocar o dinheiro lá e não querer resgatar ele logo. Então, cada FIDC vai ter um tipo de resgate. Alguns são D mais 40, outros são D mais 180, outros 360 e alguns são fechados até o final.”
Fernanda Rocha conclui: “O FIDC, em relação aos títulos públicos, tem um potencial de retorno mais elevado, porque a gente está falando que o título público vai te entregar ali Selic. Esse vai te entregar um Selic mais 4, um Selic mais 7, realmente é um retorno muito expressivo.”
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