Acordo entre UE e Mercosul beneficiará ‘principalmente’ a Europa, diz presidente do Paraguai
Publicado seg, 09 dez 2024 • 10:42 AM GMT-0300 | Atualizado há 66 dias
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Publicado seg, 09 dez 2024 • 10:42 AM GMT-0300 | Atualizado há 66 dias
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José Cruz/ Agência Brasil
O novo acordo de livre-comércio entre a União Europeia (UE) e o bloco latino-americano Mercosul beneficiará “principalmente” a Europa, afirmou o presidente do Paraguai, Santiago Peña, em entrevista à AFP nesta segunda-feira (9).
O líder paraguaio fez a declaração em Paris, antes de uma reunião com o presidente da França, Emmanuel Macron, cujo país tem se mostrado fortemente contrário ao acordo.
“Precisamos tentar entendê-lo melhor e perder nossos medos”, disse Peña. “Isso trará benefícios principalmente para a Europa, mas também para a América Latina”, acrescentou.
O acordo anunciado na sexta-feira entre Bruxelas e os membros do Mercosul — Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai — busca criar uma área de livre-comércio com 700 milhões de pessoas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou o pacto como uma situação de “ganha-ganha” para ambos os lados.
No entanto, agricultores europeus, que têm protestado contra o aumento de regulamentações e a redução de receitas, alegam que enfrentarão concorrência desleal de seus pares latino-americanos.
“Os processos de mudança sempre são difíceis, porque aqueles que sentem que perderão algum privilégio são os primeiros a perceber, enquanto a maioria dos que se beneficiarão é a última a saber”, declarou Peña.
A maior parte dos partidos políticos franceses rejeita o acordo, incluindo o próprio Macron, que enfrenta dificuldades após o colapso do governo minoritário do país na semana passada.
O pacto UE-Mercosul ainda precisa ser aprovado por pelo menos 15 dos 27 países membros da União Europeia, representando 65% da população do bloco, além de receber o aval do Parlamento Europeu.
Peña destacou que foram necessários 25 anos para chegar ao acordo final de comércio. “Não podemos agora gastar outros 25 anos para que ele entre em vigor”, concluiu.
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