Candidato presidencial colombiano é operado após atentado a tiros; estado é crítico
Publicado 08/06/2025 • 08:12 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 08/06/2025 • 08:12 | Atualizado há 2 horas
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O senador Miguel Uribe, de 39 anos, está ‘lutando por sua vida’, disse a esposa do pré-candidato à presidência da Colômbia pelo partido conservador Centro Democrático, neste domingo (8).
No sábado (7), o candidato estava falando com apoiadores na capital quando um atirador o atingiu duas vezes na cabeça e uma no joelho antes de ser detido. Um segurança conseguiu deter o suspeito do ataque, um menor de idade que se acredita ter 15 anos.
Uribe foi levado de helicóptero para o hospital em “estado crítico” e passou por um procedimento “neurocirúrgico” e “vascular periférico”, confirmou a Clínica Santa Fé em Bogotá.
“Miguel está lutando nesses momentos de sua vida. Pedimos a Deus que guie as mãos dos médicos que o estão atendendo. E peço para nos unirmos em uma rede de orações pela vida de Miguel”, escreveu María Claudia Tarazona, esposa de Uribe, na página do candidato no X no domingo.
Depois da cirurgia que se estendeu por mais de três horas, seu estado continuava crítico, segundo Tarazona. Imagens do local do tiroteio mostraram Uribe caído contra o capô de um carro branco, coberto de sangue, enquanto um grupo de homens tentava segurá-lo e estancar o sangramento.
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O suspeito ficou ferido na confusão e estava recebendo tratamento, disse o diretor da polícia Carlos Fernando Triana.
Outras duas pessoas – um homem e uma mulher – também foram feridas, e uma arma de fogo do tipo Glock foi apreendida.
“Nossos corações estão partidos, a Colômbia está sofrendo,” disse Carolina Gomez, uma empresária de 41 anos, à AFP enquanto orava com velas pela saúde de Uribe.
O motivo do ataque ainda não é conhecido publicamente. O ministro da Defesa da Colômbia, Pedro Sanchez, prometeu usar todas as capacidades das forças de segurança e ofereceu uma recompensa de cerca de US$ 725 mil (aproximadamente R$ 3,6 milhões ) por informações sobre quem estava por trás do tiroteio.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente Gustavo Petro também prometeu investigações para encontrar os responsáveis pelo “dia de dor”.
“O que mais importa hoje é que todos os colombianos concentrem a energia de nossos corações, com nossa vontade de viver… em garantir que o Dr. Miguel Uribe permaneça vivo.”
Em uma declaração anterior, Petro condenou a violência como “um ataque não apenas contra sua pessoa, mas também contra a democracia, a liberdade de pensamento e o legítimo exercício da política na Colômbia.”
O tiroteio foi igualmente condenado por todo o espectro político e do exterior, com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, chamando-o de “uma ameaça direta à democracia.”
Mas Rubio também apontou o dedo a Petro, alegando que o ataque foi o “resultado da retórica violenta de esquerda vinda dos mais altos níveis do governo colombiano.”
“O presidente Petro precisa moderar a retórica inflamada e proteger os oficiais colombianos,” disse o principal diplomata dos EUA.
Uribe, um crítico ferrenho de Petro, é membro do partido Centro Democrático, que anunciou em outubro passado sua intenção de concorrer à presidência em 2026.
As autoridades disseram que não houve ameaça específica feita contra o político antes do incidente. Como muitas figuras públicas na Colômbia, Uribe tinha proteção pessoal próxima.
O país abriga vários grupos guerrilheiros armados, cartéis poderosos e tem uma longa história de violência política.
Uribe é filho de Diana Turbay, uma famosa jornalista colombiana que foi morta após ser sequestrada pelo Cartel de Medellín de Pablo Escobar.
Um de seus avôs foi o presidente Julio Cesar Turbay, que governou o país de 1978 a 1982.
Apoiadores se reuniram do lado de fora do hospital em Bogotá, acendendo velas e segurando crucifixos enquanto rezavam por sua recuperação.
O partido de Uribe disse em uma declaração no sábado (7) que um “indivíduo armado” havia atirado no senador pelas costas.
O líder do partido, o ex-presidente Álvaro Uribe, descreveu o tiroteio como um ataque contra “uma esperança para o país.”
Miguel Uribe – que não é parente de Álvaro – é senador desde 2022. Ele já atuou como secretário de governo de Bogotá e vereador da cidade.
Ele também concorreu à prefeitura da cidade em 2019, mas perdeu aquela eleição.
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