Colisão entre helicóptero militar e avião da American Airlines é o pior desastre aéreo nos EUA desde 2001
Publicado 30/01/2025 • 12:54 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 30/01/2025 • 12:54 | Atualizado há 2 meses
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A colisão em pleno ar entre um helicóptero militar e um jato regional da American Airlines, ocorrida na noite de quarta-feira (29) em Washington, D.C., interrompeu um longo período de segurança na aviação comercial norte-americana. O acidente é considerado o mais grave em solo dos Estados Unidos nos últimos 20 anos.
Na manhã de quinta-feira (30), autoridades confirmaram que não há sobreviventes. Segundo o chefe do Corpo de Bombeiros e Serviços de Emergência de Washington, John Donnelly, 27 corpos já foram recuperados.
O voo American Eagle 5342, que partiu de Wichita, Kansas, estava se aproximando do Aeroporto Nacional Ronald Reagan a aproximadamente 300 pés de altitude (cerca de 90 metros) quando colidiu com um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA, que transportava três pessoas.
A bordo do avião estavam 64 pessoas, sendo 60 passageiros e quatro tripulantes. A aeronave, um Bombardier CRJ700, era operada pela PSA Airlines, subsidiária da American Airlines, e realizava uma rota regional.
Equipes de resgate foram mobilizadas na tentativa de recuperar passageiros das águas geladas do rio Potomac na noite de quarta-feira, mas enfrentaram condições adversas devido aos fortes ventos.
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Os Estados Unidos não registravam um acidente fatal com voo comercial há anos. O último desastre ocorreu em fevereiro de 2009, quando o voo 3407 da Continental Airlines caiu sobre uma casa ao se aproximar de Buffalo, Nova York, matando 49 pessoas a bordo e uma em solo.
O acidente levou à implementação de novas normas federais, exigindo mais horas de descanso e treinamento para pilotos.
O desastre aéreo mais mortal nos Estados Unidos nas últimas décadas foi a queda do voo 587 da American Airlines, um Airbus A300 que se acidentou em novembro de 2001, logo após decolar do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York, com destino à República Dominicana. Todas as 260 pessoas a bordo morreram, além de cinco vítimas em solo, no bairro do Queens.
Acidentes aéreos tornaram-se extremamente raros, algo que especialistas atribuem a múltiplas camadas de segurança no setor.
“A aviação comercial continua extremamente segura, mesmo após esse acidente”, afirmou Jeff Guzzetti, ex-investigador do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) e da Administração Federal de Aviação (FAA).
O NTSB liderará a investigação do acidente, com a participação da FAA, da American Airlines, dos sindicatos dos tripulantes e de outras entidades.
O órgão emitirá um relatório preliminar, mas a conclusão oficial sobre as causas do acidente pode levar meses ou até mais de um ano. A apuração deve incluir gravações do controle de tráfego aéreo, registros de treinamento da tripulação, dados das caixas-pretas e outros fatores.
O acidente também representa um desafio para o presidente Donald Trump, que está no início de seu novo mandato. Ele ainda não nomeou um chefe permanente para a Administração Federal de Aviação (FAA), após a saída de Mike Whitaker, indicado por Joe Biden, no último dia 20 de janeiro.
Em 2023, a FAA anunciou um plano para reforçar a segurança aérea e eliminar incidentes de quase colisão nos aeroportos dos Estados Unidos.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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