Colisão entre avião da American Airlines e helicóptero militar não deixa sobreviventes
Publicado qui, 30 jan 2025 • 10:19 AM GMT-0300 | Atualizado há 16 dias
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Publicado qui, 30 jan 2025 • 10:19 AM GMT-0300 | Atualizado há 16 dias
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Helicóptero usa luzes de busca enquanto sobrevoa o Rio Potomac, perto do Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington, às margens do Rio Potomac, em Arlington, nos Estados Unidos, na noite desta quinta-feira, 29 (horário local). Um avião comercial da American Airlines colidiu com um helicóptero militar pouco antes de pousar no Aeroporto. De acordo com autoridades locais, o jato, um Bombardier CRJ700, transportava 64 pessoas.
Foto: ALEX BRANDON/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Autoridades informaram que a colisão envolvendo um jato regional da American Airlines, com 64 pessoas a bordo com um helicóptero militar Black Hawk momentos antes de pousar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, na noite de quarta-feira (29), não teve sobreviventes.
A informação foi confirmada pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês). O acidente é considerado o pior desastre aéreo nos Estados Unidos em mais de 15 anos.
Na manhã desta quinta-feira (30), as equipes de resgate passaram a atuar na recuperação de corpos, em vez de buscas por sobreviventes, informou John Donnelly, chefe do Corpo de Bombeiros e Serviços Médicos de Emergência de Washington D.C., em coletiva de imprensa. Segundo ele, até o momento, 27 corpos foram resgatados.
O voo American Eagle 5342, um Bombardier CRJ700 operado pela PSA Airlines, estava se aproximando da pista 33 do aeroporto por volta das 21h (horário local) quando colidiu com um helicóptero Sikorsky H-60 do Exército dos EUA.
Segundo dados do FlightRadar24, a aeronave estava a cerca de 90 metros de altitude no momento do impacto. O voo havia partido de Wichita, no Kansas.
A PSA Airlines é uma subsidiária da American Airlines, responsável por parte dos voos regionais da companhia, operados sob a marca American Eagle.
O CEO da American Airlines, Robert Isom, afirmou, em vídeo publicado na quarta-feira à noite, que viajará para Washington junto com uma equipe da empresa para acompanhar a situação.
Havia 60 passageiros e quatro tripulantes a bordo do voo. Em nota, a American Airlines declarou que “o principal foco é o bem-estar dos passageiros e da tripulação” e que está em contato com as autoridades para auxiliar nas operações de emergência. A companhia também disponibilizou um canal de atendimento para familiares de passageiros que estavam no voo.
De acordo com entidades esportivas oficiais dos Estados Unidos e da Rússia, havia patinadores artísticos de ambos os países entre os passageiros.
O Aeroporto Nacional Ronald Reagan foi fechado na noite de quarta-feira e permanecerá interditado pelo menos até as 11h desta quinta-feira. A principal pista do terminal é uma das mais movimentadas do país.
Em entrevista coletiva, o secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, que assumiu o cargo na terça-feira (27), classificou o acidente como uma “tragédia”.
Ambas as aeronaves caíram nas águas frias do rio Potomac, dificultando os trabalhos de resgate devido aos fortes ventos e às baixas temperaturas.
O Exército dos EUA confirmou que o helicóptero envolvido no acidente pertencia a uma base militar em Fort Belvoir, na Virgínia, e estava em um voo de treinamento. “Estamos trabalhando com as autoridades locais e forneceremos mais informações assim que possível”, informou a instituição em nota.
O senador Ted Cruz, presidente do Comitê de Comércio, Ciência e Transporte do Senado, que supervisiona a aviação civil no país, afirmou que, embora o número exato de vítimas ainda não tenha sido divulgado, há confirmação de múltiplas mortes.
O último grande acidente envolvendo um voo comercial nos EUA ocorreu em fevereiro de 2009, quando um avião da Continental Airlines caiu sobre uma casa em Buffalo, Nova York, matando 50 pessoas. O episódio levou à implementação de novas regras de descanso e treinamento para pilotos.
A FAA e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) já iniciaram as investigações sobre a colisão.
A Associação de Pilotos de Linha Aérea (ALPA), sindicato que representa pilotos nos EUA, declarou estar “chocada e entristecida” com o acidente e que enviou uma equipe para auxiliar a investigação conduzida pelo NTSB.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.