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McKinsey pagará US$ 650 milhões para encerrar investigação sobre consultoria em opioides
Publicado 13/12/2024 • 15:55 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 13/12/2024 • 15:55 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
A McKinsey quer encerrar uma investigação federal sobre seu papel como consultora da Purdue Pharma, farmacêutica responsável pelo opioide OxyContin.
Foto: REUTERS/George Frey/File Photo
A consultoria McKinsey, dos Estados Unidos, fechou um acordo de US$ 650 milhões (R$ 3,9 bilhões) para encerrar uma investigação federal sobre seu papel como consultora da Purdue Pharma, farmacêutica responsável pelo opioide OxyContin – analgésico com ação semelhante à da morfina.
A informação foi revelada em um documento judicial nesta sexta-feira (13).
Além disso, Martin Elling, ex-sócio da McKinsey, concordou em se declarar culpado por obstrução da Justiça. A audiência está marcada para o próximo mês, como parte das investigações conduzidas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em um tribunal no estado da Virgínia.
Os promotores afirmam que a McKinsey “conspirou intencionalmente” com a Purdue Pharma para apoiar práticas de marketing que resultaram na má rotulagem de medicamentos. O documento também aponta que, por meio de Elling, a empresa teria “destruído e ocultado registros com o objetivo de dificultar as investigações federais”.
Essa não é a primeira vez que a consultoria enfrenta acusações relacionadas à crise dos opioides. Em 2021, a McKinsey concordou em pagar cerca de US$ 1 bilhão (R$ 6 bilhões) para encerrar processos judiciais movidos por governos estaduais e municipais.
Em comunicado, a McKinsey reconheceu os erros do passado e demonstrou arrependimento. “Estamos profundamente arrependidos por nosso trabalho anterior com a Purdue Pharma e pelas ações de um ex-sócio que destruiu documentos relacionados a esse caso”, afirmou a empresa. “Deveríamos ter reconhecido o impacto devastador dos opioides em nossa sociedade.”
Como parte do acordo, a McKinsey se comprometeu a não participar de atividades relacionadas ao marketing ou distribuição de substâncias controladas. A empresa também anunciou que assinou um acordo de integridade corporativa com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, além de resolver investigações relacionadas à lei de falsas alegações civis do país.
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