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Carga tributária sobre salários sobe na maioria dos países da OCDE em 2024

Publicado 30/04/2025 • 08:30 | Atualizado há 1 mês

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A carga tributária média sobre salários aumentou para sete dos oito perfis de domicílio analisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2024. Os dados constam no relatório Taxing Wages 2025, que acompanha a relação entre impostos, contribuições sociais e benefícios pagos a trabalhadores nos países-membros.
  • Para trabalhadores solteiros sem filhos, a carga tributária média atingiu 34,9% em 2024. O maior valor foi registrado na Bélgica, com 52,6%, enquanto a Colômbia apresentou 0%, uma vez que trabalhadores dessa faixa não pagam imposto de renda e as contribuições sociais não são classificadas como tributos.
OCDE.

OCDE.

A carga tributária média sobre salários aumentou para sete dos oito perfis de domicílio analisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2024. Os dados constam no relatório Taxing Wages 2025, que acompanha a relação entre impostos, contribuições sociais e benefícios pagos a trabalhadores nos países-membros.

Para trabalhadores solteiros sem filhos, a carga tributária média atingiu 34,9% em 2024. O maior valor foi registrado na Bélgica, com 52,6%, enquanto a Colômbia apresentou 0%, uma vez que trabalhadores dessa faixa não pagam imposto de renda e as contribuições sociais não são classificadas como tributos.

Tax wedge retorna ao patamar de 2019

O relatório aponta que a tax wedge, que mede a diferença entre o custo total da mão de obra e a renda líquida do trabalhador, subiu para sete dos oito perfis avaliados, retomando o nível observado em 2019, antes da pandemia de COVID-19.

Em 2020, o indicador havia recuado em função da queda nos salários médios e da adoção de medidas emergenciais por parte dos governos.

Contribuições sociais foram o principal fator de alta

O principal fator para o aumento da tax wedge em 2024 foi a elevação das contribuições para a seguridade social. Os aumentos ocorreram em 20 dos 38 países da OCDE e foram, em média, menores do que os verificados em 2022 e 2023. Nos anos anteriores, o avanço da inflação e a ausência de reajustes automáticos nas tabelas de imposto de renda explicaram o crescimento das taxas efetivas.

Entre os países, os maiores aumentos ocorreram na Itália, com 1,61 ponto percentual, e na Eslovênia, com 1,44 ponto percentual. As maiores reduções foram registradas em Portugal (-1,75 ponto percentual), no Reino Unido (-1,74 ponto percentual) e na Finlândia (-1,57 ponto percentual).

Renda líquida avança em 28 países

A renda líquida de um trabalhador solteiro com salário médio subiu em termos reais em 28 dos 38 países da OCDE em 2024. Em 2023, a renda havia recuado em 21 países e, em 2022, em 33. O aumento foi atribuído à recuperação dos salários reais e à redução das taxas de inflação.

Em termos nominais, os salários médios subiram em 37 países, com crescimento real em 34 deles.

Famílias monoparentais concentram queda tributária

O único perfil de domicílio com redução na carga tributária em 2024 foi o de famílias monoparentais com dois filhos e renda equivalente a 67% do salário médio nacional. O indicador caiu em 24 países, com queda média de 0,38 ponto percentual, atingindo 15,8%.

As reduções mais expressivas ocorreram em Portugal, com recuo de 7,2 pontos percentuais, e na Polônia, com diminuição de 4,1 pontos percentuais. O principal fator para a queda foi o aumento dos benefícios pagos em dinheiro para famílias com filhos.

Benefícios fiscais ampliam progressividade

A edição de 2024 também apresenta uma análise sobre o efeito de créditos e deduções fiscais sobre as alíquotas de imposto de renda nos países da OCDE. O estudo indica que esses mecanismos reduziram as taxas de imposto em todos os perfis avaliados, com maior impacto para famílias com filhos.

Segundo o relatório, créditos e deduções tornam os sistemas tributários mais progressivos. Os créditos tiveram maior efeito na progressividade fiscal do que as deduções.

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