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Radar americano em Trinidad e Tobago já está compartilhando informações sobre a Venezuela

Publicado 10/12/2025 • 16:35 | Atualizado há 3 horas

AFP

KEY POINTS

  • Desde agosto, Washington mantém uma importante presença militar no Caribe, oficialmente para combater o tráfico de drogas com destino aos Estados Unidos.
  • Os EUA já realizaram cerca de vinte ataques contra embarcações de supostos narcotraficantes desde setembro no Mar do Caribe e no Pacífico, com um saldo de 87 mortos.
  • Donald Trump impôs um embargo ao petróleo venezuelano durante seu primeiro mandato, em 2019. Sanções mantidas pelo líder republicano durante seu segundo mandato.

Handout / 2025 Planet Labs PBC / AFP

Os Estados Unidos mobilizaram forças armadas em águas caribenhas, incluindo o maior porta-aviões do mundo, enquanto exercem pressão sobre o presidente venezuelano

O radar instalado em novembro pelos Estados Unidos em Trinidad e Tobago, no contexto da crise com a Venezuela, está operacional e seus dados são “compartilhados” entre americanos e trinitinos, afirmou à AFP o ministro da Defesa do arquipélago, situado a cerca de dez quilômetros da costa venezuelana.

Desde agosto, Washington mantém uma importante presença militar no Caribe, oficialmente para combater o tráfico de drogas com destino aos Estados Unidos. Caracas considera que se trata de uma operação visando derrubar o presidente Nicolás Maduro do poder e apoderar-se das imensas reservas de petróleo do país.

“Os dados são compartilhados”, escreveu à AFP, por mensagem, o ministro da Defesa, Wayne Sturge.

A primeira-ministra Kamla Persad-Bissessar havia afirmado na terça-feira à imprensa que “nossos militares terão acesso a esses dados”. Ela explicou na semana passada que “o novo sistema de radar ajuda a detectar as atividades de evasão das sanções ligadas ao petróleo bruto venezuelano e os traficantes que efetuam entregas de entorpecentes, armas de fogo, munições e migrantes em nosso país vindos da Venezuela”.

Donald Trump impôs um embargo ao petróleo venezuelano durante seu primeiro mandato, em 2019. Sanções mantidas pelo líder republicano durante seu segundo mandato.

O radar suscitou questionamentos por parte dos membros do Movimento Nacional Popular (PNM), partido de oposição, a quem a primeira-ministra acusou de “ignorar o tráfico ilegal de drogas e de seres humanos orquestrado pela Venezuela”.

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O equipamento foi instalado entre 26 e 27/11. Vários aviões militares americanos pousaram no novo aeroporto de Tobago (segunda ilha do país, onde se concentram as praias e os complexos turísticos), que ainda não foi inaugurado.

Trinidad e Tobago também recebeu o navio de guerra americano USS Gravely no final de outubro, e um contingente de fuzileiros navais americanos realizou exercícios no arquipélago de 16 a 21/11, sendo que alguns ainda estão presentes.

Persad-Bissessar multiplicou as declarações hostis ao governo venezuelano, ao mesmo tempo em que ressaltou que Washington nunca pediu para usar o arquipélago para lançar ataques contra a Venezuela. A cooperação militar entre o arquipélago e os Estados Unidos gerou a ira de Caracas, que cancelou, inclusive, os acordos de gás entre os dois países.

Os Estados Unidos realizaram cerca de vinte ataques contra embarcações de supostos narcotraficantes desde setembro no Mar do Caribe e no Pacífico, com um saldo de 87 mortos.

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