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Smartphone de US$ 499 de Trump provavelmente será fabricado na China
Publicado 17/06/2025 • 10:33 | Atualizado há 2 meses
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KEY POINTS
O presidente dos EUA, Donald Trump, usa um celular a bordo do Marine One antes de ele partir do Aeroporto Executivo de Leesburg, em Leesburg, Virgínia, em 24 de abril de 2025. Trump está retornando à Casa Branca após participar de um jantar da MAGA, Inc. no Trump National Golf Club, Washington, DC.
Alex Wroblewski | AFP | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
O smartphone recém-anunciado pela Trump Organization provavelmente será fabricado na China, dizem especialistas, apesar das alegações de que o dispositivo será fabricado nos EUA.
De propriedade do presidente americano Donald Trump, a empresa anunciou na segunda-feira (16) o T1, um dispositivo dourado que, segundo ela, custará US$ 499. O smartphone rodará o sistema operacional Android, do Google.
A Trump Organization afirma que o telefone será “fabricado nos Estados Unidos” — mas especialistas observam que o telefone provavelmente foi projetado e fabricado por uma empresa chinesa.
“Não há como o telefone ter sido projetado do zero e não há como ele ser montado nos EUA ou totalmente fabricado nos EUA”, disse Francisco Jeronimo, vice-presidente da International Data Corporation, à CNBC nesta terça-feira (17). “Isso é completamente impossível.”
Jeronimo sugeriu que o telefone provavelmente seria produzido por um fabricante chinês de dispositivos originais (ODM) — um tipo de empresa que projeta e fábrica produtos com base nas especificações de outra empresa.
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“Apesar de ser anunciado como um telefone fabricado nos Estados Unidos, é provável que este dispositivo seja inicialmente produzido por uma ODM chinesa”, disse Blake Przesmicki, analista da Counterpoint Research, em nota na segunda-feira.
Jeff Fieldhack, diretor de pesquisa da Counterpoint Research, acrescentou que “os EUA não têm capacidade de fabricação local prontamente disponível”.
A fabricação de smartphones ganhou destaque após Trump ameaçar impor tarifas sobre dispositivos importados para os EUA. Embora isso ainda não tenha se concretizado, o presidente americano investiu pesado na cadeia de suprimentos da Apple, instando a fabricante do iPhone a fabricar seu principal aparelho nos EUA. O apelo faz parte de um desejo mais amplo de Trump de ver mais fabricação de eletrônicos nos EUA.
Vários especialistas observaram que fabricar iPhones nos EUA seria quase impossível e certamente aumentaria substancialmente o preço do produto. Além disso, iniciar a fabricação em larga escala nos EUA levaria vários anos.
Mesmo que parte da fabricação do dispositivo fosse feita nos EUA, as cadeias de suprimentos de smartphones são globais e os componentes dos aparelhos vêm de vários países.
O T1, da Trump Organization, não é diferente. Embora nenhuma informação tenha sido revelada sobre componentes específicos, as especificações podem dar uma pista do que esperar.
O dispositivo terá uma tela AMOLED de 6,8 polegadas, um tipo de tela fabricada principalmente pela empresa sul-coreana Samsung. A LG, outra empresa sul-coreana, também produz a tela, assim como a chinesa BOE.
Para efeito de comparação, o iPhone 16 Pro Max, topo de linha da Apple, tem uma tela de 6,9 polegadas e custa a partir de US$ 1.199.
Com o preço de US$ 499 do T1, o smartphone provavelmente usará um processador da empresa taiwanesa MediaTek, que seria fabricado em Taiwan. Se o dispositivo contivesse um chip Qualcomm, este provavelmente também teria que ser fabricado em Taiwan.
A câmera de 50 megapixels anunciada pelo telefone, por sua vez, exigirá chips de detecção de imagem — um mercado dominado pela empresa japonesa Sony para smartphones. Há empresas menores na China e em outros lugares.
A memória do dispositivo é uma área que poderia usar tecnologia americana, potencialmente da Micron,
que fabrica seus componentes nos EUA. Mas outras empresas, como a sul-coreana Samsung, podem ser potenciais fornecedoras.
“Mesmo com a disponibilidade de fabricação local, a empresa terá que depender de componentes importados de fora dos EUA”, disse Fieldhack, da Counterpoint Research.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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