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Tarifas do Trump

Trump diz que União Europeia não oferece “acordo justo” sobre comércio

Publicado 17/06/2025 • 15:41 | Atualizado há 4 horas

AFP

KEY POINTS

  • O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta terça-feira (17) que a União Europeia ainda não havia oferecido um "acordo justo" sobre comércio, enquanto Washington negocia acordos tarifários com amigos e inimigos.
  • "Estamos conversando, mas não acho que eles estejam oferecendo um acordo justo ainda", disse Trump sobre a UE, falando a repórteres a bordo do Air Force One antes de retornar aos Estados Unidos após uma cúpula do G7 no Canadá.
  • "Ou faremos um bom acordo ou eles simplesmente pagarão o que dissermos que pagarão."
O presidente norte-americano Donald Trump chega para participar da cerimônia oficial de boas-vindas da 51ª Cúpula do G7 em Kananaskis, no Canadá, nesta segunda-feira, 16 de junho de 2025. O grupo, formado por Canadá, Japão, Alemanha, Estados Unidos, França, Reino Unido e Itália, deve incluir nos principais temas de discussão o confronto no Oriente Médio. O Brasil participa como país convidado

O presidente norte-americano Donald Trump chega para participar da cerimônia oficial de boas-vindas da 51ª Cúpula do G7 em Kananaskis, no Canadá, nesta segunda-feira, 16 de junho de 2025. O grupo, formado por Canadá, Japão, Alemanha, Estados Unidos, França, Reino Unido e Itália, deve incluir nos principais temas de discussão o confronto no Oriente Médio. O Brasil participa como país convidado

MARK SCHIEFELBEIN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta terça-feira (17) que a União Europeia ainda não havia oferecido um “acordo justo” sobre comércio, enquanto Washington negocia acordos tarifários com amigos e inimigos.

“Estamos conversando, mas não acho que eles estejam oferecendo um acordo justo ainda”, disse Trump sobre a UE, falando a repórteres a bordo do Air Force One antes de retornar aos Estados Unidos após uma cúpula do G7 no Canadá.

“Ou faremos um bom acordo ou eles simplesmente pagarão o que dissermos que pagarão.”

Pouco depois de assumir o cargo, Trump perturbou a ordem econômica global ao acusar os parceiros comerciais dos Estados Unidos de práticas desleais e anunciou enormes tarifas globais.

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Trump impôs uma tarifa geral de 10% à maioria dos parceiros comerciais dos EUA e anunciou taxas individuais mais altas para dezenas de economias, incluindo a Índia e a União Europeia — embora tenha rapidamente suspendido as taxas elevadas.

A pausa nessas taxas mais altas deve expirar em 9 de julho, embora a Casa Branca tenha indicado que pode estender o prazo para países que acredita estarem negociando de boa-fé.

O presidente dos EUA também impôs impostos setoriais adicionais sobre automóveis, aço e alumínio, o que atingiu duramente muitos parceiros comerciais dos EUA, incluindo a UE.

Líderes mundiais presentes na cúpula do G7 no Canadá na segunda-feira pressionaram Trump a recuar em sua guerra comercial punitiva, argumentando que ela representava um risco para a estabilidade econômica global.

O presidente dos EUA deixou as negociações do G7 mais cedo, citando a crise entre Irã e Israel, e retornou a Washington na manhã de terça-feira.

“Estamos avançando”, diz chefe da Comissão Europeia

Antes de sua partida, Trump e a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se encontraram por alguns minutos à margem do G7, no que o líder europeu disse a repórteres ser uma “boa e intensa discussão” sobre comércio.

“Claro, é complexo, mas estamos avançando e isso é bom”, disse von der Leyen após as críticas de Trump à posição da UE.

O chefe da UE acrescentou que as negociações entre os EUA e a Europa estavam em andamento, inclusive à margem do G7 nesta terça-feira (17), e que ambos os lados estavam trabalhando duro para chegar a um acordo até o prazo final de julho.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, permaneceu no cargo após a saída de Trump, liderando as negociações comerciais com os outros países do G7.

“Desde o início, deixei bem claro que uma solução negociada é a minha solução favorita”, disse ela, acrescentando que a UE estava pronta para retaliar com contramedidas caso as negociações fracassassem.

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