Trump promove campanha de “autodeportação” para migrantes
Publicado 13/04/2025 • 15:35 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 13/04/2025 • 15:35 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
Foto: reprodução/Casa Branca
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na última quinta-feira (10) o início de uma campanha de “autodeportação” voltada a migrantes em situação irregular no país. A proposta incentiva essas pessoas a deixarem voluntariamente os EUA para, posteriormente, tentarem retornar de forma legal.
“É uma grande operação de autodeportação que estamos começando”, disse Trump durante uma reunião de gabinete transmitida pela televisão. “Vamos trabalhar com essas pessoas desde o início, para que, se saírem de forma adequada e voltarem aos seus países, possamos ajudá-las a retornar legalmente.”
A medida marca mais um capítulo nas políticas migratórias do governo Trump, que já havia suspendido, em seu primeiro dia de mandato em janeiro, o aplicativo CBP One, criado pelo ex-presidente Joe Biden. A ferramenta permitia que migrantes no México agendassem entrevistas em portos de entrada nos EUA e solicitassem residência temporária.
O CBP One era considerado um dos pilares da estratégia de Biden para reduzir a pressão na fronteira com o México, oferecendo canais legais de entrada temporária por meio do dispositivo legal conhecido como temporary parole (liberdade condicional temporária). Centenas de milhares de pessoas usaram o aplicativo para ingressar no país.
Em substituição, o Departamento de Segurança Interna criou um novo aplicativo, chamado CBP Home, destinado à autodeportação. Por meio dele, migrantes são notificados de que devem deixar os Estados Unidos imediatamente.
A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou na mesma reunião de gabinete que o governo está articulando apoio com autoridades de países como El Salvador, Colômbia e México para oferecer suporte aos migrantes que optarem por retornar.
“Quando chegarem lá, terão assistência com moradia e alimentação. Queremos garantir que essas pessoas tenham condições de voltar para casa, para que possam ter a chance de retornar legalmente aos Estados Unidos”, afirmou Noem. Segundo ela, milhares de migrantes já aderiram ao programa.
A administração Trump tem promovido suas medidas migratórias como parte de uma ofensiva contra membros de gangues e criminosos violentos, um dos principais compromissos de campanha do presidente.
Apesar da nova política, Trump também sinalizou uma abertura parcial para trabalhadores migrantes, especialmente no setor agrícola. “Precisamos cuidar dos nossos fazendeiros, hotéis e de diversos setores que dependem dessa mão de obra”, declarou.
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