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Movimentação em terminais portuários de uso privado cresce 8,1% em maio

Publicado 28/07/2025 • 13:24 | Atualizado há 5 dias

Agência DC News

KEY POINTS

  • Movimentação dos terminais portuários privados no Brasil cresceu 8,1% em maio, totalizando 76,1 milhões de toneladas.
  • Granel sólido liderou o avanço, com alta de 8,6%, seguido por carga conteinerizada (8,5%) e granel líquido (7%).
  • Retomada no setor reflete recuperação após queda no início de 2025, impactada por fatores internacionais e condições climáticas.

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Navio de carga em porto de Jakarta, na Indonésia

A movimentação nos terminais portuários de uso privado (TUP) do Brasil alcançou 76,1 milhões de toneladas em maio, com um aumento expressivo de 8,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado refletiu um crescimento em todos os perfis de cargas transportadas, com destaque para granel sólido, que registrou um incremento de 8,6%, somando 46,8 milhões de toneladas (Mt), seguido por carga conteinerizada, com 8,5% (4,7 Mt); carga geral, 8,0%(3,2 Mt); e granel líquido, 7% (21,4 Mt).

De acordo com levantamento da Coordenação de Pesquisas e Desenvolvimento da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), a retomada do crescimento em maio marca uma virada frente ao início de 2025, quando o setor enfrentou retração. Em janeiro e fevereiro, a movimentação caiu 7,7% na comparação interanual, pressionada sobretudo pela queda no granel sólido (-8,5%) e no granel líquido (-10,4%).

Essa desaceleração esteve ligada, principalmente, a fatores conjunturais, como menor demanda internacional por commodities brasileiras, em função da desaceleração da economia chinesa, e de incertezas nos mercados globais.

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Pesaram ainda os ajustes internos na produção agrícola e industrial, como no campo, onde o excesso de chuvas no Centro-Oeste, entre janeiro e fevereiro, atrasou a colheita da soja e do milho, comprometendo a logística de escoamento e a programação de embarques, resultando em um ritmo mais lento da colheita no início do ano, com normalização apenas a partir de março.

O aumento da movimentação portuária de maio impulsionou o desempenho nas três principais modalidades de navegação: interior (+14,98%), longo curso (+8,57%) e cabotagem (+4,55%), indicando uma retomada mais ampla e diversificada no transporte portuário privado. Também é possível observar o crescimento da movimentação portuária em todas as regiões do país. A região Centro-Oeste foi a que obteve o maior aumento percentual, atingindo 69,3%.

No entanto, é importante ressaltar que essa região sofreu com a forte seca ao longo de 2024, dessa forma, o que se observa é uma recuperação comparando com o ano anterior. A região Norte cresceu 12,2%, movimentando 11,2 milhões de toneladas, enquanto a Sul avançou 11,6% (5,7 milhões de toneladas).

O Sudeste, que concentra o maior volume absoluto, também teve alta significativa de 7,6%, e a região Nordeste um crescimento de 4%. Entre os terminais autorizados com maior destaque estão o Terminal Marítimo de Ponta Ubu – Samarco(237,25%) e o TKCSA – Ternium (97,91%), ambos associados à ATP, que reúne grandes empresas responsáveis por 70 terminais portuários privados do país, atuando em áreas como mineração, siderurgia, agronegócio, petróleo e gás, contêineres e complexos logísticos.

O expressivo crescimento mostra o dinamismo dos terminais portuários privados, essenciais para o comércio exterior e o desenvolvimento sustentável da economia brasileira, diz Murillo Barbosa, presidente da ATP. Mercado Internacional, segundo o levantamento da ATP, em maio, a China manteve-se como principal destino internacional das cargas movimentadas pelos TUP, com 25,8 milhões de toneladas e crescimento de 10,8% em relação ao mesmo período de 2024.

Dentre os demais países, a Holanda chamou atenção com um aumento expressivo de 86,7%%, sendo o principal ponto de entrada das mercadorias movimentadas pelos TUP para a Europa. Em contrapartida, Malásia (-17,32%) e Estados Unidos (-5,9%) sofreram reduções. A redução do primeiro ocorreu em função da queda de exportação de minérios, já no caso dos Estados Unidos a queda foi reflexo de uma pequena redução da exportação de combustíveis minerais, como o petróleo. 

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