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Banco Master usou clínica em nome de ‘laranja’ para inflar patrimônio, diz juiz

Publicado 19/11/2025 • 22:16 | Atualizado há 5 horas

KEY POINTS

  • PF, MPF e Justiça corroboraram suspeitas detalhadas pela CVM sobre fraudes estruturadas na gestão do Banco Master
  • Juiz afirma que notas comerciais foram emitidas acima da receita real, induzindo investidores ao erro sobre o risco das operações
  • Relatório da CVM identificou emissão de notas comerciais muito acima da receita real de empresas, prática que induziu investidores ao erro sobre o risco dos títulos
Operação Compliance Zero: entenda a operação que prendeu o dono do Banco Master. Foto: divulgação/Banco Master.

Operação Compliance Zero: entenda a operação que prendeu o dono do Banco Master. Foto: divulgação/Banco Master.

Banco Master foi liquidado pelo BC nesta terça-feira (18) Foto: divulgação/Banco Master.

A decisão judicial que autorizou a operação da Polícia Federal para investigar crimes envolvendo a gestão do Banco Master detalha que a instituição usou um aporte de R$ 361 milhões em uma pequena clínica médica de Minas Gerais para inflar artificialmente seu patrimônio e elevar o risco para investidores.

O caso foi encaminhado à PF pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que detectou inicialmente suspeitas de crimes financeiros na administração do banco. O relatório da CVM serviu de base para as apurações conduzidas pela Polícia Federal, Ministério Público e Justiça. As três instâncias corroboraram as suspeitas levantadas pelo órgão regulador.

Na decisão, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, afirma que o Banco Master utilizou uma “laranja” para manipular sua contabilidade e mascarar a real situação financeira.

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“É possível extrair do caso em exame que determinados emissores, supostamente, vinham emitindo notas comerciais em valores significativamente superiores à sua própria receita bruta, prática que pode mascarar a real condição econômico-financeira da instituição. Assim, essa distorção contábil compromete a adequada precificação dos títulos emitidos, podendo induzir investidores em erro quanto ao risco efetivo dessas operações”, diz a decisão.

As investigações apontam ainda que o banco fabricou carteiras de crédito falsas e vendeu esses papéis ao BRB, em uma operação considerada fraudulenta no valor de R$ 12 bilhões, hoje o núcleo da Operação Compliance Zero.

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