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Carlo Pereira defende avanço técnico da Petrobras e critica morosidade em licenciamento ambiental

Publicado 21/05/2025 • 21:21 | Atualizado há 10 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A Petrobras ainda não recebeu licença para explorar petróleo na Foz do Amazonas, disse Carlo Pereira, especialista em Sustentabilidade, em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC.
  • Carlo defendeu o processo técnico conduzido pela Petrobras e rebateu críticas de ambientalistas.
  • Para Carlo, existe o risco de retrocesso energético.

A Petrobras ainda não recebeu licença para explorar petróleo na Foz do Amazonas, disse Carlo Pereira, especialista em Sustentabilidade, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. O Ibama apenas autorizou o teste do plano de emergência para fauna oleada.

“Essa etapa trata do que fazer em caso de vazamento de óleo, como será o cuidado com os animais atingidos. Não é licença para explorar, nem para perfurar”, explicou.

Carlo defendeu o processo técnico conduzido pela Petrobras e rebateu críticas de ambientalistas: “A legislação ambiental brasileira é uma das mais rigorosas do mundo. A Petrobras cumpre todas as normas e nunca foi contra a legislação. O problema, muitas vezes, é a morosidade do processo, que atrasa decisões estratégicas importantes”.

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O especialista destacou a experiência da estatal em operações offshore: “Desde o início do pré-sal, nunca tivemos acidentes significativos. A Petrobras é líder mundial em exploração em águas profundas. O histórico mostra que temos tecnologia e capacidade para operar com segurança”.

O especialista também falou sobre a confusão causada pelo nome da região: “Quando se fala em Foz do Amazonas, parece que é no meio da floresta. Mas estamos falando de uma área a 500 quilômetros da costa. Além disso, estudos indicam que um eventual vazamento seguiria para o alto-mar, por causa das correntes marítimas mais fortes do mundo”.

Para Carlo, existe o risco de retrocesso energético: “Se a gente não abrir novas frentes quase que de forma emergencial, voltaremos a ser um país importador de petróleo. Já temos vizinhos como Guiana, Suriname e até a Guiana Francesa, território europeu, extraindo da mesma área geológica. Não podemos ficar para trás”.

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