BC faz leilão de US$ 3 bilhões, ata do Copom e Fed: o que movimenta o dólar nesta semana
Publicado dom, 15 dez 2024 • 6:11 PM GMT-0300 | Atualizado há 60 dias
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Publicado dom, 15 dez 2024 • 6:11 PM GMT-0300 | Atualizado há 60 dias
KEY POINTS
A semana pode ser movimentada para o dólar: hoje, o Banco Central deverá intervir no câmbio para segurar a alta da moeda norte-americana, leiloando até US$ 3 bilhões das reservas internacionais com compromisso de recompra. No último fechamento, o dólar encerrou o dia em alta de 0,43%, a R$ 6,03.
Segundo comunicado emitido pelo BC na noite da última sexta-feira (13), a operação de recompra, em que o dinheiro será reincorporado às reservas internacionais, ocorrerá em 6 de março de 2025.
Ainda nesta segunda-feira (16), o Boletim Focus divulgará as projeções atualizadas para inflação, Selic, dólar e PIB, já considerando os efeitos do recente aumento de 1 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic).
A atenção do mercado deve se concentrar nas expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No último relatório, a mediana indicava 4,84% para 2024 e 4,59% para 2025, ambas acima da meta de 4,50%.
Amanhã é a vez do Banco Central divulgar a última ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu elevar os juros a 12,25% ao ano.
O mercado espera por mais sinais da autoridade monetária, que, no comunicado anterior, indicou a intenção de manter esse ritmo de aperto nas próximas duas reuniões.
No dia seguinte, o banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve) deve comunicar a nova taxa de juros do país (Fed Funds). A expectativa é de que o Fed realize um corte de juros de 0,25 ponto percentual, para faixa entre 4,25% e 4,50%.
Em seguida, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fará uma entrevista coletiva para dar mais detalhes sobre a decisão.
Na quinta-feira (19), o Banco Central apresenta o Relatório de Inflação. A coletiva de imprensa terá a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, além do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, e do diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, que ocupará a presidência da autarquia no próximo ano.