Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Dólar tende a cair a R$ 5, diz economista do Bradesco
Publicado 05/10/2025 • 09:07 | Atualizado há 1 mês
Empresas cortam profissionais iniciantes para investir em IA; especialistas veem risco no longo prazo
Mercado de luxo volta a ganhar fôlego na China, dizem executivos
Como tarifas e IA estão impulsionando o mercado de segunda mão nos EUA
Conheça o executivo que começou descarregando caminhões e dobrou o faturamento de um gigante
Contas de luz avançam acima da média nacional em estados que concentram data centers nos EUA
Publicado 05/10/2025 • 09:07 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
Imagem de jcomp no Freepik
Cédulas de dólar
O economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato Barbosa, disse que a cotação do dólar deve ficar mais próxima de R$ 5 do que de R$ 5,50 nos próximos meses. Esse panorama, segundo ele, deve refletir a continuidade da fraqueza global da moeda americana.
“Continuo achando mais fácil o dólar estar perto de R$ 5, ou até um pouquinho abaixo de R$ 5, nos próximos seis ou nove meses, do que estar em R$ 5,50”, disse Honorato, ao participar de evento da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em São Paulo, na sexta-feira.
Segundo ele, cerca de 70% do movimento de valorização do real desde a virada do ano reflete justamente esse momento de maior fraqueza do dólar.
“Apesar da piora do déficit externo, o real está superbem comportado. Se o real fosse seguir de perto o que está acontecendo com o dólar no mundo, era para o dólar estar em R$ 4,60. Se o real estivesse acompanhando de perto uma cesta de países emergentes que têm características semelhantes às do Brasil, era para o dólar estar em R$ 4,90”, disse.
Honorato também avaliou que uma possível moeda única do Brics, o grupo de economias emergentes fundado por Brasil, Rússia, Índia e China, é ideia “muito ruim” e da qual o Brasil deveria “fugir”.
“Eu absolutamente acho muito, muito ruim a ideia da moeda do Brics. Acho que o Brasil deveria fugir dessa ideia como o diabo foge da cruz”, disse Honorato, após comentar que a tensão e a volatilidade trazida pelo governo Donald Trump nos Estados Unidos faz os países da América Latina “caírem no colo” da China.
Para Honorato, a desaceleração da atividade doméstica e um câmbio comportado devem ser “a senha” para que ocorra o início de ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic. Segundo ele é “praticamente impossível” o Brasil ter uma inflação cravada na atual meta, de 3%. “Acho impossível ou muito improvável que a inflação chegue aos 3% por uma razão muito simples: temos um governo que gasta bastante, que gosta de dar estímulo para a demanda.”
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Maioria dos brasileiros que abriu negócio próprio quer voltar à CLT, mostra pesquisa
2
SÉRIE EXCLUSIVA 3 — O escândalo Ambipar: quem é Tércio Borlenghi. O empresário e CEO por trás da crise já foi condenado por corrupção
3
Na COP30, chefe do clima da ONU cobra resultados de negociadores e pede que países cedam
4
Raízen antecipa contratos de quase metade da safra 26/27 e garante boa rentabilidade
5
CNH gratuita no Paraná? Programa garante habilitação sem custos no estado