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“O sistema sanitário brasileiro é robusto”, diz governo ao atualizar situação da gripe aviária
Publicado 04/06/2025 • 10:45 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 04/06/2025 • 10:45 | Atualizado há 1 mês
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O Ministério da Agricultura atualizou nesta quarta-feira (4) a situação sanitária do Brasil diante dos casos de gripe aviária registrados no país. Em coletiva de imprensa, representantes da pasta informaram que o país permanece em estado de emergência sanitária, mas com controle efetivo da doença em granjas comerciais.
“O sistema sanitário brasileiro é robusto, e esta crise serviu para comprovar isso ao mundo”, afirmou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Ele comparou os números brasileiros com os dos Estados Unidos, onde 170 milhões de aves foram abatidas. No Brasil, o número ficou em 17 mil.
Atualmente, segundo o ministério, o país está na metade do período de vazio sanitário, com 14 dias sem novas mortes de aves. A expectativa é de que, ao fim dos 28 dias previstos pelos protocolos internacionais, restrições comerciais possam ser reduzidas e a comercialização normalizada.
O governo informou que há oito casos sob investigação no Brasil, nenhum deles em granjas comerciais. O último caso em ambiente de produção foi em Anta Gorda (RS), já descartado como negativo. Sobre a situação no zoológico de Brasília, o ministério esclareceu que se trata de um animal silvestre, assim como os outros 168 registros semelhantes feitos no país nos últimos dois anos. “Esse tipo de caso não gera restrição comercial”, disse.
Atualmente, 21 mercados impõem restrição total ao Brasil, 14 suspendem embarques provenientes do Rio Grande do Sul e quatro, do município de Montenegro. O governo iniciou negociações para reduzir restrições totais e concentrá-las apenas na área afetada. A União Europeia já enviou questionário ao ministério, que foi respondido e devolvido. A China, o México, o Iraque, a Coreia do Sul e a África do Sul também participam das tratativas.
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O representante do ministério também anunciou que o Brasil deverá receber na próxima sexta-feira o certificado de país livre de febre aftosa sem vacinação. Segundo ele, trata-se de um marco para a agropecuária brasileira, após 64 anos de combate à doença. A mudança no status sanitário abre oportunidades comerciais para a pecuária bovina, caprina, ovina e para a suinocultura.
A coletiva contou com a participação de secretários e integrantes da equipe do ministério, que reforçaram o compromisso de manter a transparência e ampliar as investigações sobre quaisquer novos indícios de contaminação.
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